Capítulo 1
- Falou mais o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da congregação, ao primeiro do mês segundo, no ano segundo desde que saíram da terra do Egito, dizendo:
- Tomai a quantia de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes de todo macho, segundo suas cabeças.
- Da idade de vinte anos e acima, todos quantos podem sair ao exército em Israel, a estes contareis, segundo seus exércitos, tu e Arão.
- E convosco estarão um varão de cada tribo: varão que é cabeça da casa de seus pais.
- Estes, pois, são os nomes dos varões que estarão convosco: de Rúben, Elizur, filho de Sedeur.
- De Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
- De Judá, Naassom, filho de Aminadabe.
- De Issacar, Natanael, filho de Zuar.
- De Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
- Dos filhos de José, de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
- De Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
- De Dã, Aiezer, filho de Amisadai.
- De Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
- De Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
- De Naftali, Aira, filho de Enã.
- Estes eram os chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais: estes eram as cabeças dos milhares de Israel.
- Então Moisés e Arão tomaram a estes varões, que foram declarados por seus nomes;
- E ajuntaram a toda a congregação, ao primeiro dia do mês segundo; e declararam sua descendência, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais: no número dos nomes dos de vinte anos e acima, segundo suas cabeças.
- Como o Senhor mandara a Moisés, assim os contou no deserto de Sinai.
- Foram, pois, os filhos de Rúben, o primogênito de Israel, em suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes, segundo suas cabeças, todo macho de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Rúben – eram quarenta e seis mil e quinhentos.
- Dos filhos de Simeão, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; seus contados no número dos nomes, segundo suas cabeças, todo macho de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Simeão – eram cinquenta e nove mil e trezentos.
- Dos filhos de Gade, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Gade – eram quarenta e cinco mil e seiscentos e cinquenta.
- Dos filhos de Judá, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Judá – eram setenta e quatro mil e seiscentos.
- Dos filhos de Issacar, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Issacar – eram cinquenta e quatro mil e quatrocentos.
- Dos filhos de Zebulom, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Zebulom – eram cinquenta e sete mil e quatrocentos.
- Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Efraim – eram quarenta mil e quinhentos.
- Dos filhos de Manassés, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Manassés – eram trinta e dois mil e duzentos.
- Dos filhos de Benjamim, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Benjamim – eram trinta e cinco mil e quatrocentos.
- Dos filhos de Dã, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Dã – eram sessenta e dois mil e setecentos.
- Dos filhos de Aser, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Aser – eram quarenta e um mil e quinhentos.
- Dos filhos de Naftali, suas gerações, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais; no número dos nomes dos de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército;
- Seus contados – da tribo de Naftali – eram cinquenta e três mil e quatrocentos.
- Estes são os contados, que contou Moisés, e Arão, e os príncipes de Israel, doze varões; cada qual pela casa de seus pais eram.
- Assim foram todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais; de idade de vinte anos e acima, todos quantos podiam sair ao exército em Israel.
- Todos os contados, pois, foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta.
- Porém os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles.
- Porquanto o Senhor tinha falado a Moisés, dizendo:
- Porém a tribo de Levi não contarás, nem tomarás a quantia deles, entre os filhos de Israel.
- Mas tu, põe aos levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos seus instrumentos, e sobre tudo quanto lhe pertence: eles levarão o tabernáculo, e todos seus instrumentos, e eles o administrarão. E ao redor do tabernáculo, assentarão seu arraial.
- E quando partir o tabernáculo, os levitas o desarmarão; e quando o tabernáculo assentar o arraial, os levitas o armarão. E o estranho que chegar a ele, morrerá.
- E os filhos de Israel assentarão suas tendas: cada qual em seu esquadrão, e cada qual junto à sua bandeira, segundo seus exércitos.
- Porém os levitas assentarão suas tendas ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja ira sobre a congregação dos filhos de Israel; e os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho.
- Assim fizeram os filhos de Israel: conforme a tudo quanto o Senhor mandara a Moisés, assim fizeram.
Capítulo 2
- E falou o Senhor a Moisés, e a Arão, dizendo:
- Os filhos de Israel, cada um debaixo de sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais, assentarão suas tendas: em frente ao redor da tenda da congregação, assentarão suas tendas.
- Os que, pois, assentarão suas tendas da banda do oriente para o nascente, serão os da bandeira do exército de Judá, segundo seus esquadrões; e o príncipe dos filhos de Judá será Naassom, filho de Aminadabe.
- E seu exército, e seus contados, eram setenta e quatro mil e seiscentos.
- E junto a ele assentará suas tendas a tribo de Issacar; e o príncipe dos filhos de Issacar será Natanael, filho de Zuar.
- E seu exército, e seus contados, eram cinquenta e quatro mil e quatrocentos.
- Depois, a tribo de Zebulom; e o príncipe dos filhos de Zebulom será Eliabe, filho de Helom.
- E seu exército, e seus contados, eram cinquenta e sete mil e quatrocentos.
- Todos os contados do exército de Judá eram cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo seus esquadrões: os dianteiros partirão.
- A bandeira do exército de Rúben estará para a banda do sul, segundo seus esquadrões; e o príncipe dos filhos de Rúben será Elizur, filho de Sedeur.
- E seu exército, e seus contados, eram quarenta e seis mil e quinhentos.
- E junto a ele assentará suas tendas a tribo de Simeão; e o príncipe dos filhos de Simeão será Selumiel, filho de Zurisadai.
- E seu exército, e seus contados, eram cinquenta e nove mil e trezentos.
- Depois, a tribo de Gade; e o príncipe dos filhos de Gade será Eliasafe, filho de Reuel.
- E seu exército, e seus contados, eram quarenta e cinco mil e seiscentos e cinquenta.
- Todos os contados no exército de Rúben eram cento e cinquenta e um mil e quatrocentos e cinquenta, segundo seus esquadrões; e partirão os segundos.
- Então partirá a tenda da congregação, com o exército dos levitas no meio dos exércitos: do modo que assentarão suas tendas, assim partirão, cada um em seu lugar, segundo suas bandeiras.
- A bandeira do exército de Efraim, segundo seus esquadrões, estará para a banda do ocidente; e o príncipe dos filhos de Efraim será Elisama, filho de Amiúde.
- E seu exército, e seus contados, eram quarenta mil e quinhentos.
- E junto a ele estará a tribo de Manassés; e o príncipe dos filhos de Manassés será Gamaliel, filho de Pedazur.
- E seu exército, e seus contados, eram trinta e dois mil e duzentos.
- Depois, a tribo de Benjamim; e o príncipe dos filhos de Benjamim será Abidã, filho de Gideoni.
- E seu exército, e seus contados, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.
- Todos os contados no exército de Efraim eram cento e oito mil e cem, segundo seus esquadrões; e partirão os terceiros.
- A bandeira do exército de Dã estará para a banda do norte, segundo seus esquadrões; e o príncipe dos filhos de Dã será Aiezer, filho de Amisadai.
- E seu exército, e seus contados, eram sessenta e dois mil e setecentos.
- E junto a ele assentará sus tendas a tribo de Aser; e o príncipe dos filhos de Aser será Pagiel, filho de Ocrã.
- E seu exército, e seus contados, eram quarenta e um mil e quinhentos.
- Depois, a tribo de Naftali; e o príncipe dos filhos de Naftali será Aira, filho de Enã.
- E seu exército, e seus contados, eram cinquenta e três mil e quatrocentos.
- Todos os contados no exército de Dã eram cento e cinquenta e sete mil e seiscentos; os detrás partirão, segundo suas bandeiras.
- Estes são os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais. Todos os contados dos exércitos, segundo seus esquadrões, eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta.
- Porém os levitas não foram contados entre os filhos de Israel, como o Senhor mandara a Moisés.
- E fizeram os filhos de Israel conforme a tudo quanto o Senhor mandara a Moisés: assim assentaram suas tendas, segundo suas bandeiras, e assim partiram, cada qual, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais.
Capítulo 3
- E estas são as gerações de Arão e de Moisés, no dia em que o Senhor falou com Moisés no monte de Sinai.
- E estes são os nomes dos filhos de Arão: o primogênito, Nadabe; e Abiú, Eleazar e Itamar.
- Estes são os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes ungidos; cujas mãos foram enchidas, para administrarem o sacerdócio.
- Mas Nadabe e Abiú morreram perante a face do Senhor, quando trouxeram o fogo estranho perante a face do Senhor, no deserto de Sinai; e não tiveram filhos. Porém Eleazar e Itamar administraram o sacerdócio perante a face de Arão, seu pai.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Faze chegar à tribo de Levi, e a põe perante a face de Arão, o sacerdote; para que o sirvam.
- E terão cuidado de sua guarda, e da guarda de todo o ajuntamento, diante da tenda da congregação; para administrarem o ministério do tabernáculo.
- E terão cuidado de todos os instrumentos da tenda da congregação e da guarda dos filhos de Israel, para administrarem o ministério do tabernáculo.
- Os levitas, pois, darás a Arão, e a seus filhos; dados, dados lhes são, dentro dos filhos de Israel.
- Porém a Arão e a seus filhos ordenarás, que tenham cuidado de seu sacerdócio; e o estranho que se achegar, morrerá.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- E eu, eis que tomei aos levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todos os primogênitos, que abrem a madre entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus.
- Pois todo o primogênito é meu; desde o dia em que feri a todo primogênito na terra do Egito, me santifiquei a todo primogênito, desde o homem até o animal: meus serão; eu sou o Senhor.
- Falou mais o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, dizendo:
- Conta aos filhos de Levi, segundo a casa de seus pais, segundo suas famílias: todos os machos, de idade de um mês e acima, contarás.
- E contou-os Moisés, conforme ao mandado do Senhor: como lhe fora mandado.
- Estes, pois, foram os filhos de Levi, por seus nomes: Gérson, e Coate, e Merarí.
- E estes são os nomes dos filhos de Gérson, segundo suas famílias: Libni e Simeí.
- E os filhos de Coate, segundo suas famílias: Anrão e Isar, Hebrom e Uziel.
- E os filhos de Merarí, segundo suas famílias: Malí e Musí. Estas são as famílias dos levitas, segundo a casa de seus pais.
- De Gérson é a família dos libnitas, e a famílias dos simeítas: estas são as famílias dos gersonitas.
- Seus contados, no número de todo macho, de idade de um mês e acima; seus contados, digo, foram sete mil e quinhentos.
- As famílias dos gersonitas assentarão suas tendas de trás do tabernáculo, ao ocidente.
- E o príncipe da casa paterna dos gersonitas será Eliasafe, filho de Lael.
- E a guarda dos filhos de Gérson, na tenda da congregação, será o tabernáculo, e a tenda; sua coberta, e o anteparo da porta da tenda da congregação;
- E as cortinas do pátio, e o anteparo da porta do pátio, que estão junto ao tabernáculo, e junto ao altar ao redor; como também suas cordas, para todo seu serviço.
- E de Coate é a família dos anramitas, e a família dos isaritas, e a família dos hebronitas, e a família dos uzielitas: estas são as famílias dos coatitas.
- No número de todo macho, de idade de um mês e acima, eram oito mil e seiscentos os que tinham cuidado da guarda do santuário.
- As famílias dos filhos de Coate assentarão suas tendas, ao lado do tabernáculo, da banda do sul.
- E o príncipe da casa paterna das famílias dos coatitas será Elisafã, filho de Uziel.
- E sua guarda será a arca, e a mesa, e o castiçal, e os altares, e os instrumentos do santuário, com que fazem o ministério; e o anteparo, com todo seu serviço.
- E o príncipe dos príncipes de Levi será Eleazar, filho de Arão, o sacerdote: seu encargo será sobre os que têm cuidado da guarda do santuário.
- De Merarí é a família dos maelitas, e a famílias dos musitas: estas são as famílias de Merarí.
- E seus contados no número de todo macho, de idade de um mês e acima, eram seis mil e duzentos.
- E o príncipe da casa paterna das famílias de Merarí será Zuriel, filho de Abiail: assentarão suas tendas ao lado do santuário, da banda do norte.
- E o encargo da guarda dos filhos de Merarí serão as tábuas do tabernáculo, e suas barras, e suas colunas, e suas bases; e todos seus instrumentos, com todo seu serviço.
- E as colunas do pátio ao redor, e suas bases; e seus pregos, e suas cordas.
- E os que assentarão suas tendas diante do tabernáculo, ao oriente, diante da tenda da congregação, para a banda do nascente, serão Moisés e Arão, com seus filhos; tendo o cuidado da guarda do santuário, pela guarda dos filhos de Israel. E o estranho que se achegar, morrerá.
- Todos os contados dos levitas, que Moisés e Arão contaram por mandado do Senhor, segundo suas famílias, todo macho de idade de um mês e acima, eram vinte e dois mil.
- E disse o Senhor a Moisés: Conta todo primogênito macho entre os filhos de Israel, de idade de um mês e acima; e toma o número de seus nomes.
- E tomarás aos levitas para mim – eu sou o Senhor –, em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel; e aos animais dos levitas, em lugar de todo primogênito entre os animais dos filhos de Israel.
- E contou Moisés, como o Senhor lhe mandara, todo o primogênito entre os filhos de Israel.
- E todos os primogênitos dos machos, no número dos nomes dos de idade de um mês e acima, eram, segundo seus contados, vinte mil e duzentos e setenta e três.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Toma aos levitas em lugar de todo o primogênito entre os filhos de Israel, e os animais dos levitas em lugar de seus animais; porquanto os levitas serão meus; eu sou o Senhor.
- E quanto aos duzentos e setenta e três, que se houverem de resgatar; que sobrepujam aos levitas dos primogênitos dos filhos de Israel;
- Tomarás cinco siclos por cada cabeça; conforme ao siclo do santuário, os tomarás: o siclo, a vinte geras.
- E darás o dinheiro a Arão e a seus filhos: o dinheiro dos resgatados, que sobrepujam entre eles.
- Então Moisés tomou o dinheiro do resgate, dos que sobrepujaram os resgatados pelos levitas.
- Dos primogênitos dos filhos de Israel, tomou o dinheiro: mil e trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário.
- E Moisés deu o dinheiro dos resgatados a Arão e a seus filhos, segundo o mandado do Senhor: como o Senhor mandara a Moisés.
Capítulo 4
- E falou o Senhor a Moisés, e a Arão, dizendo:
- Toma a quantia dos filhos de Coate, do meio dos filhos de Levi; segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais.
- De idade de trinta anos e acima, até a idade de cinquenta anos, será todo aquele que entrar nesta milícia, para fazer a obra na tenda da congregação.
- Este será o ministério dos filhos de Coate na tenda da congregação, na santidade das santidades.
- E virão Arão e seus filhos, quando partir o arraial, e tirarão o véu da coberta; e cobrirão com ele a arca do testemunho.
- E porão sobre ela uma coberta de peles de texugos, e estenderão um pano todo de azul em cima dela; e lhe porão suas barras.
- Também sobre a mesa da proposição estenderão um pano de azul, e porão sobre ela os pratos, e os perfumadores, e as taças, e as escudelas de coberta; também o pão contínuo sobre ela estará.
- Depois estenderão sobre eles um pano de carmesim, e o cobrirão com a coberta de peles de texugos; e lhe porão suas barras.
- Então tomarão um pano de azul, e cobrirão o castiçal da lumeeira, e suas lâmpadas, e seus espevitadores, e seus vasos de apagar; e todos seus vasos de azeite, com que o servem.
- E meterão a ele, e a todos seus instrumentos, na coberta da peles de texugos; e o porão sobre a barra.
- E sobre o altar de ouro, estenderão um pano de azul, e o cobrirão com uma coberta de peles de texugos; e lhe porão suas barras.
- Também tomarão todos os instrumentos do ministério, com que servem no santuário, e os porão em um pano de azul, e os cobrirão com uma coberta de peles de texugos; e os porão sobre a barra.
- E varrerão a cinza do altar; e estenderão por em cima dele o pano de púrpura.
- E porão sobre ele todos seus instrumentos, com que o servem: os vasos de apagar, os garfos, e as pás, e as bacias – todos os instrumentos do altar. E estenderão por em cima dele uma coberta de peles de texugos, e lhe porão suas barras.
- Havendo, pois, Arão e seus filhos acabado de cobrir ao santuário, e a todos os instrumentos do santuário, ao partir do arraial, virão depois os filhos de Coate para o levar; mas não tocarão a coisa santa, para que não morram. Este é o encargo dos filhos de Coate, na tenda da congregação.
- Porém o encargo de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, será o azeite da lumeeira, e o perfume das especiarias aromáticas, e a contínua oferta dos manjares, e o azeite da unção: o encargo, digo, de todo o tabernáculo, e de tudo quanto há nele, no santuário, e em seus instrumentos.
- E falou o Senhor a Moisés, e a Arão, dizendo:
- Não deixareis extirpar à tribo das famílias dos coatitas, do meio dos levitas;
- Porém isto lhes fareis, para que vivam, e não morram, quando chegarem à santidade das santidades: Arão e seus filhos virão, e porão a cada um deles em seu serviço, e na sua carga.
- Mas não entrarão a ver, quando envolverem ao santuário, para que não morram.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Toma também a quantia dos filhos de Gérson, segundo a casa de seus pais, segundo suas famílias;
- De idade de trinta anos e acima, até a idade de cinquenta anos, os contarás; a todo aquele que entrar na milícia a militar, para fazer obra na tenda da congregação.
- Este será o serviço das famílias dos gersonitas, no serviço e na carga:
- Levarão, pois, as cortinas do tabernáculo, e a tenda da congregação, sua coberta, e a coberta de peles de texugos que está por em cima, sobre ele; e o anteparo da porta da tenda da congregação;
- E as cortinas do pátio, e o anteparo da porta do pátio, que está junto ao tabernáculo, e junto ao altar ao redor, e suas cordas, e todos os instrumentos de seu serviço; com tudo quanto se adereça para eles, para que sirvam.
- Segundo o mandado de Arão e de seus filhos, será todo o serviço dos filhos dos gersonitas, em toda sua carga, e em todo seu serviço; e lhes encomendareis em guarda toda sua carga.
- Este é o serviço das gerações dos filhos dos gersonitas na tenda da congregação; e sua guarda será sob a mão de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
- Quanto aos filhos de Merarí, segundo suas famílias, e segundo a casa de seus pais, os contarás.
- De idade de trinta anos e acima, até a idade de cinquenta anos, os contarás; a todo aquele que vier a esta milícia, para fazer a obra da tenda da congregação.
- Esta, pois, será a guarda de sua carga, segundo todo seu serviço, na tenda da congregação: as tábuas do tabernáculo, e suas barras, e suas colunas, e suas bases;
- Como também as colunas dos pátio ao redor, e suas bases, e seus pregos, e suas cordas, com todos seus instrumentos, e com todo seu serviço; e nome por nome contareis os instrumentos da guarda de sua carga.
- Este é o serviço das famílias dos filhos de Merarí, segundo todo seu serviço na tenda da congregação; sob a mão de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
- Moisés, pois, e Arão, e os príncipes da congregação, contaram aos filhos dos coatitas, segundo suas famílias, e segundo a casa de seus pais;
- De idade de trinta anos e acima, até a idade de cinquenta anos, todo aquele que vier a esta milícia, para o serviço na tenda da congregação.
- Seus contados, pois, foram, segundo suas famílias, dois mil e setecentos e cinquenta.
- Estes são os contados das famílias dos coatitas, de todo aquele que serviu na tenda da congregação; aos quais Moisés e Arão contaram, conforme ao mandado do Senhor, pelo ministério de Moisés.
- Semelhantemente, os contados dos filhos de Gérson, segundo suas famílias, e segundo a casa de seus pais;
- De idade de trinta anos e acima, até a idade de cinquenta anos, todo aquele que vier a esta milícia, para o serviço da tenda da congregação.
- E seus contados foram, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais, dois mil e seiscentos e trinta.
- Estes são os contados das famílias dos filhos de Gérson, de todo aquele que serviu na tenda da congregação; aos quais Moisés e Arão contaram, conforme ao mandado do Senhor.
- E aos contados das famílias dos filhos de Merarí, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais;
- De idade de trinta anos e acima, todo aquele que vier a esta milícia, para o serviço na tenda da congregação.
- Foram, pois, seus contados, segundo suas famílias, três mil e duzentos.
- Estes são os contados das famílias dos filhos de Merarí; aos quais Moisés e Arão contaram, conforme ao mandado do Senhor, pelo ministério de Moisés.
- Todos os contados, que Moisés, e Arão e os príncipes de Israel contaram dos levitas, segundo suas famílias, e segundo a casa de seus pais;
- De idade de trinta anos e acima, até a idade de cinquenta anos, todo aquele que vier para fazer o serviço do ministério, e o serviço da carga, na tenda da congregação;
- Seus contados, digo, foram oito mil e quinhentos e oitenta.
- Conforme aos mandado do Senhor, foram contados pelos ministério de Moisés, cada qual segundo seu serviço, e segundo sua carga; e foram seus contados aqueles que o Senhor mandara a Moisés.
Capítulo 5
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Manda aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo leproso, e a todo o que tem fluxo de semente; e a todo imundo por algum morto.
- Desde o homem, até a mulher, os lançareis fora, fora do arraial os lançareis; para que não contaminem seus arraiais, em meio dos quais eu habito.
- E fizeram assim os filhos de Israel, e os lançaram fora do arraial; como o Senhor falara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher fizerem algum de todos os pecados humanos, fazendo prevaricação contra o Senhor, a tal alma é culpada.
- E confessarão seu pecado, que fizeram; então o culpado restituirá sua culpa, segundo a principal soma, e seu quinto lhe acrescentará; e o dará àquele contra quem culpado se fez.
- Mas se aquele homem não tiver resgatador, a quem restitua a culpa, então a culpa, que se restituir ao Senhor, será do sacerdote; além do carneiro da expiação, com quem fará expiação por ele.
- Semelhantemente, toda oferta levantada, de todas as coisas santificadas dos filhos de Israel, que trouxerem ao sacerdote, será sua.
- E as coisas santificadas de cada qual, serão suas; o que alguém der ao sacerdote, será seu.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de algum varão se desviar, e fizer prevaricação contra ele;
- De maneira que um varão se haja deitado com ela, com semente de coabitação, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado – havendo-se ela, porém, contaminado –; e não houver testemunha contra ela, e ela não for apanhada no feito;
- E vier sobre ele o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher – havendo-se ela contaminado –; ou vier sobre ele o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, não havendo-se ela contaminado;
- Então aquele varão trará a sua mulher perante o sacerdote, e trará sua oferta por ela: uma décima de um efa de farinha de cevada. Não deitará sobre ela azeite, nem porá sobre ela incenso; porquanto oferta de manjares de ciúmes é, oferta de memória, que traz em memória a iniquidade.
- E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do Senhor.
- E o sacerdote tomará água santa em um vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
- Então o sacerdote porá a mulher perante a face do Senhor, e descobrirá a cabeça da mulher, e porá sobre suas mãos a oferta de manjares de memória: oferta de manjares dos ciúmes é. E na mão do sacerdote estará a água amarga amaldiçoante.
- E o sacerdote a esconjurará, e dirá àquela mulher: se ninguém se deitou contigo, e se te não desviaste à imundícia, estando sob teu marido, serás livre desta água amarga amaldiçoante.
- Mas se tu, estando sob teu marido, te desviaste, e se te contaminaste; e homem algum se deitou contigo, fora de teu marido;
- Então o sacerdote esconjurará à mulher com a esconjuração de maldição, e o sacerdote dirá à mulher: o Senhor te ponha por maldição, e por esconjuração, em meio de teu povo; fazendo o Senhor cair tua coxa, e inchar o teu ventre.
- E esta mesma água amaldiçoante entre em tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e para te fazer cair a coxa. Então a mulher dirá: Amém, amém.
- Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições em um livro, e o desfará com a água amarga.
- E dará a beber à mulher a água amarga amaldiçoante; e a água amaldiçoante entrará nela para amarguras.
- E o sacerdote tomará da mão da mulher a oferta de manjares dos ciúmes; e moverá a oferta de manjares perante a face do Senhor, e a oferecerá sobre o altar.
- Também o sacerdote tomará um punhado daquela oferta de manjares de memória, e o incenderá sobre o altar; e depois dará a beber à mulher a água.
- E havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se se tiver contaminado, e houver feito prevaricação contra seu marido, a água amaldiçoante entrará nela para amarguras, e o ventre se lhe inchará, e a coxa se lhe cairá; e a mulher será por maldição em meio de seu povo.
- Mas se a mulher se não houver contaminado, porém estiver limpa; então ficará livre, e semeará semente.
- Esta é a lei dos ciúmes: quando a mulher se desviar, estando sob seu marido, e se contaminar;
- Ou quando vier sobre o marido o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher; então apresentará a mulher perante a face do Senhor, e o sacerdote lhe cumprirá toda esta lei.
- E o varão ficará livre da iniquidade; porém aquela mulher levará sua iniquidade.
Capítulo 6
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando um homem ou mulher se houver separado, fazendo voto de nazireu, para se separar ao Senhor,
- De vinho e sidra se apartará, vinagre de vinho e vinagre de sidra não beberá; nem beberá algum licor de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas.
- Todos os dias de seu nazireado, de coisa alguma que se faz de cepa de vinho, desde os caroços até as cascas, não comerá.
- Todos os dias do voto de seu nazireado, navalha não passará sobre sua cabeça: até que se cumpram os dias que se separou ao Senhor, será santo, deixando crescer as guedelhas do cabelo de sua cabeça.
- Todos os dias que se separar ao Senhor, a corpo de morto não chegará:
- Por seu pai ou por sua mãe, por seu irmão ou por sua irmã, se não contaminará por eles, quando forem mortos; porquanto o nazireado de seu Deus está sobre sua cabeça.
- Todos os dias de seu nazireado, será santo ao Senhor.
- E se o morto viesse a morrer junto a ele acaso subitamente, que contaminasse a cabeça de seu nazireado; então rapará sua cabeça no dia de sua purificação, ao sétimo dia a rapará.
- E ao dia oitavo trará duas rolas, ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda da congregação.
- E o sacerdote adereçará a um por expiação do pecado, e ao outro por holocausto; e fará expiação por ele, do que pecou no corpo morto. Assim santificará sua cabeça, naquele mesmo dia.
- Então separará ao Senhor os dias do seu nazireado, e trará um cordeiro de um ano por expiação da culpa; e os dias antecedentes serão anulados, porquanto seu nazireado foi contaminado.
- E esta é a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias de seu nazireado, o trará à porta da tenda da congregação;
- E oferecerá por sua oferta ao Senhor um cordeiro inteiro, de um ano, em holocausto, e uma cordeira inteira, de um ano, por expiação do pecado; e um carneiro inteiro, em sacrifício pacífico;
- E um cesto de bolos ázimos, bolos de flor de farinha amassados com azeite, e coscorões ázimos untados com azeite; como também sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor.
- E o sacerdote o oferecerá perante a face do Senhor; e adereçará sua expiação do pecado, e seu holocausto.
- Também ao carneiro adereçará em sacrifício pacífico ao Senhor, com o cesto dos bolos ázimos; e o sacerdote adereçará sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- Então o nazireu rapará a cabeça de seu nazireado, à porta da tenda da congregação; e tomará o cabelo da cabeça de seu nazireado, e porá sobre o fogo, que está debaixo do sacrifício pacífico.
- Depois o sacerdote tomará um ombro cozido do carneiro, e um bolo ázimo do cesto, e um coscorão ázimo; e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver rapado seu nazireado.
- E o sacerdote os moverá em oferta de movimento perante a face do Senhor: santo é para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento, com o ombro da oferta levantada. E depois o nazireu beberá vinho.
- Esta é a lei do nazireu, que votou sua oferta ao Senhor por seu nazireado, além do que alcançar sua mão; segundo seu voto que houver votado, assim fará conforme à lei de seu nazireado.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis aos filhos de Israel, dizendo-lhes:
- O Senhor te abençoe, e te guarde;
- O Senhor faça resplandecer seu rosto sobre ti, e tenha de ti misericórdia;
- O Senhor levante seu rosto sobre ti, e te dê paz.
- Assim porão meu nome sobre os filhos de Israel; e eu os abençoarei.
Capítulo 7
- E aconteceu, no dia em que Moisés acabou de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e a todos seus instrumentos, como também ao altar, e a todos seus instrumentos, e os ungiu, e os santificou;
- Que os príncipes de Israel, os cabeças da casa de seus pais – os quais eram os principais das tribos, que estavam constituídos sobre os contados –, fizeram suas ofertas.
- E trouxeram por sua oferta, perante a face do Senhor, seis carruagens cobertas, e doze bois – uma carruagem por cada dois príncipes, e um boi por cada um. E os ofereceram diante do tabernáculo.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Toma-os deles, e serão para fazerem o serviço da tenda da congregação; e os darás aos levitas, a cada qual segundo seu serviço.
- Assim Moisés tomou as carruagens, e os bois; e os deu aos levitas:
- Duas carruagens, e quatro bois, deu aos filhos de Gérson, segundo seu serviço.
- E quatro carruagens, e oito bois, deu aos filhos de Merarí; segundo seu serviço, sob a mão de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.
- Mas aos filhos de Coate não deu nada; porquanto o serviço das coisas santas estava sobre eles, as quais levavam aos ombros.
- E ofereceram os príncipes para a consagração do altar, no dia em que aquele foi ungido; ofereceram, digo, os príncipes sua oferta perante o altar.
- E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe, cada qual em seu dia, oferecerá sua oferta para a consagração do altar.
- O que, pois, ofereceu sua oferta no primeiro dia foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá.
- E sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.
- No segundo dia, fez sua oferta Natanael, filho de Zuar, príncipe de Issacar.
- E ofereceu por sua oferta um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Natanael, filho de Zuar.
- No terceiro dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
- No quarto dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Rúben, Elizur, filho de Sedeur.
- A sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
- No quinto dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
- No sexto dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.
- No sétimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Efraim, Elisama, filho de Amiúde.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.
- No oitavo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
- No nono dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.
- No décimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Dã, Aiezer, filho de Amisadai.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.
- No undécimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.
- No duodécimo dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
- Sua oferta foi um prato de prata, de peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário – ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para oferta de manjares –;
- Uma taça de perfume de dez siclos de ouro, cheia de perfume;
- Um novilho, filho de vaca, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto;
- Um cabrão das cabras, para expiação do pecado;
- E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco cabrões, cinco cordeiros de um ano: esta foi a oferta de Aira, filho de Enã.
- Esta é a consagração do altar, no dia em que foi ungido pelos príncipes de Israel: doze pratos de prata, doze bacias de prata, doze taças de perfume de ouro.
- Cada prato de prata, de cento e trinta siclos; e cada bacia, de setenta. Toda a prata dos vasos foi dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário.
- Doze taças de perfume, de ouro, cheias de perfume: cada taça de perfume, de dez siclos de ouro, segundo o siclo do santuário. Todo o ouro das taças de perfume foi cento e vinte siclos.
- Todos os bois para holocausto foram doze novilhos, doze carneiros, doze cordeiros de um ano, com sua oferta de manjares; e doze cabrões das cabras, para expiação do pecado.
- E todos os bois para o sacrifício pacífico foram vinte e quatro novilhos; os carneiros, sessenta; os cabrões, sessenta; os cordeiros de um ano, sessenta. Esta é a consagração do altar, depois que foi ungido.
- E quando Moisés entrava na tenda da congregação, para falar com ele, então ouvia a voz que lhe falava desde cima do propiciatório, que estava sobre a arca do testemunho, entre os dois querubins: assim falava com ele.
Capítulo 8
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala a Arão, e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, em fronte da face do candeeiro as sete lâmpadas alumiarão.
- E Arão fez assim; em fronte da face do candeeiro, acendeu suas lâmpadas: como o Senhor mandara a Moisés.
- E esta obra do candeeiro era de ouro batido: desde seu pé, até suas flores, era batido. Conforme ao modelo que o Senhor mostrara a Moisés, assim fez o candeeiro.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Toma aos levitas do meio dos filhos de Israel, e purifica-os.
- E assim lhes farás para os purificar: esparge sobre eles a água da expiação. E farão passar a navalha sobre toda sua carne, e lavarão seus vestidos, e se purificarão.
- Então tomarão um novilho, filho de vaca, com sua oferta de manjares da flor de farinha, amassada com azeite. E outro novilho, filho de vaca, tomarás para expiação do pecado.
- E farás chegar aos levitas perante a tenda da congregação; e farás ajuntar a toda a congregação dos filhos de Israel.
- Farás chegar, digo, aos levitas, perante a face do Senhor; e os filhos de Israel porão suas mãos sobre os levitas.
- E Arão moverá aos levitas por oferta de movimento perante a face do Senhor, pelos filhos de Israel; e serão para fazer o serviço do Senhor.
- E os levitas porão suas mãos sobre a cabeça dos novilhos. Então, adereça tu a um para expiação do pecado, e ao outro para holocausto ao Senhor, para fazer expiação sobre os levitas.
- E apresentarás aos levitas perante a face de Arão, e perante a face de seus filhos; e os moverás por oferta de movimento ao Senhor.
- E separarás aos levitas do meio dos filhos de Israel; e meus serão os levitas.
- E depois os levitas entrarão, para fazer o serviço da tenda da congregação; e os purificarás, e os moverás por oferta de movimento.
- Porquanto dados, dados me são a mim, do meio dos filhos de Israel: em lugar de todo aquele que abrir a madre, em lugar do primogênito de cada qual dos filhos de Israel, os tenho tomado para mim.
- Porque meu é todo o primogênito entre os filhos de Israel, entre os homens e entre os animais: no dia em que feri a todo primogênito na terra do Egito, a mim os santifiquei.
- E tomei aos levitas, em lugar de todo o primogênito entre os filhos de Israel.
- E dei os levitas dados a Arão e a seus filhos, do meio dos filhos de Israel, para fazer o serviço dos filhos de Israel na tenda da congregação, e para fazer expiação sobre os filhos de Israel; para que não haja praga entre os filhos de Israel, chegando-se os filhos de Israel ao santuário.
- E fez Moisés, e Arão, e toda a congregação dos filhos de Israel, aos levitas assim: conforme a tudo quanto o Senhor mandara a Moisés acerca dos levitas, assim os filhos de Israel lhes fizeram.
- E os levitas se expiaram e lavaram seus vestidos, e Arão os moveu por oferta de movimento, perante a face do Senhor; e Arão fez expiação por eles, para os purificar.
- E depois vieram os levitas, para fazer seu serviço na tenda da congregação, perante a face de Arão, e perante a face de seus filhos: como o Senhor a Moisés mandara acerca dos levitas, assim lhes fizeram.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Isto é o ofício dos levitas: de idade de vinte e cinco anos e acima, virão para fazerem o serviço no ministério da tenda do ajuntamento.
- Mas desde a idade de cinquenta anos, sairão da milícia deste ministério; e nunca mais servirão.
- Porém servirão com seus irmãos na tenda da congregação, para ter cuidado da guarda; mas o ministério não administrarão. Assim farás aos levitas em suas guardas.
Capítulo 9
- E falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no ano segundo de sua saída da terra do Egito, no mês primeiro, dizendo
- Que os filhos de Israel celebrassem a Páscoa a seu tempo determinado:
- Aos catorze dias deste mês, entre as duas tardes, a celebrareis a seu tempo determinado; segundo todos seus estatutos, e segundo todos seus direitos, a celebrareis.
- Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa.
- Então celebraram a Páscoa aos catorze dias do mês primeiro, entre as duas tardes, no deserto de Sinai: conforme a tudo quanto o Senhor mandara a Moisés, assim os filhos de Israel fizeram.
- E houve alguns que estavam imundos pelo corpo morto de um homem, e não puderam celebrar a Páscoa no mesmo dia; pelo que se chegaram perante a face de Moisés, e perante a face de Arão, naquele mesmo dia.
- E aqueles homens lhes disseram: Nós outros estamos imundos pelo corpo morto de um homem. Por que seríamos impedidos de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo determinado, em meio dos filhos de Israel?
- E Moisés lhes disse: Esperai, e ouvirei o que o Senhor vos mandará.
- Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós outros, ou entre vossas gerações, for imundo por algum corpo morto, ou estiver no caminho longo, contudo celebrará a Páscoa ao Senhor.
- No mês segundo, aos catorze dias, entre as duas tardes a celebrarão: com pães ázimos, e ervas amargas, a comerão.
- Nada deixarão dela até a manhã, e osso algum não quebrarão nela: segundo todo estatuto da Páscoa a celebrarão.
- Porém, quando varão algum for limpo, e não estiver no caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, então a tal alma de seus povos será extirpada; porquanto a oferta do Senhor não ofereceu a seu tempo determinado, o tal varão levará seu pecado.
- E quando estrangeiro algum peregrinar entre vós, e celebrar a Páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da Páscoa, e segundo seu direito, assim a celebrará: um mesmo estatuto haverá para vós, assim para o estrangeiro, como para o natural da terra.
- E no dia de levantar ao tabernáculo, cobriu a nuvem ao tabernáculo sobre a tenda do testemunho; e à tarde esteve sobre o tabernáculo como uma aparência de fogo, até a manhã.
- Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e uma aparência de fogo havia sobre ele de noite.
- Mas segundo que a nuvem se alçava de sobre a tenda, assim os filhos de Israel se partiam após ela; e no lugar onde parava a nuvem, ali assentavam seu arraial os filhos de Israel.
- Segundo o dito do Senhor, os filhos de Israel partiam, e segundo o dito do Senhor, assentavam seu arraial: todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, assentavam seu arraial.
- E quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, então os filhos de Israel tinham cuidado da guarda do Senhor, e não se partiam.
- E era que, quando a nuvem estava poucos dias sobre o tabernáculo, segundo o dito do Senhor se alojavam, e segundo o dito do Senhor se partiam.
- Porém era que, quando a nuvem ficava desde a tarde até a manhã, e a nuvem se alçava pela manhã, então se partiam: quer de dia, quer de noite, alçando-se a nuvem, se partiam.
- Ou quando dois dias, ou um mês, ou muitos dias, a nuvem se detinha sobre o tabernáculo, parando sobre ele, então os filhos de Israel se alojavam, e não se partiam; e alçando-se ela, se partiam.
- Segundo o dito do Senhor se alojavam, e segundo o dito do Senhor se partiam; tinham cuidado da guarda do Senhor, segundo o dito do Senhor por Moisés.
Capítulo 10
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Faze-te duas trombetas de prata: de prata batida as farás. E ser-te-ão para a convocação da congregação, e para a partida dos arraiais.
- E quando ambas as tocarem, então se congregará a ti toda a congregação à porta da tenda da congregação.
- Mas quando uma só tocarem, então se congregarão a ti os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel.
- E quando as tocardes retinindo, então os arraiais se partirão que estão alojados da banda do oriente.
- Mas quando as tocardes retinindo a segunda vez, então os arraiais partirão que estão alojados da banda do sul: retinindo as tocarão a suas partidas.
- Porém ajuntando o ajuntamento, as tocareis, mas sem retinir.
- E os filhos de Arão, os sacerdotes, tocarão as trombetas; e vos serão a vós por estatuto perpétuo, por vossas gerações.
- E quando entrardes na guerra em vossa terra, contra o inimigo que vos aperta, também tocareis retinindo as trombetas: haverá lembrança de vós perante a face do Senhor, vosso Deus, e sereis salvos de vossos inimigos.
- Semelhantemente, no dia de vossa alegria, e em vossas solenes festividades, e nos princípios de vossos meses, também tocareis as trombetas sobre vossos holocaustos, e sobre vossos sacrifícios pacíficos. E vos serão por lembrança perante a face de vosso Deus: eu sou o Senhor, vosso Deus.
- E aconteceu que, no ano segundo, no segundo mês, aos vinte dias do mês, a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo do testemunho;
- E os filhos de Israel se partiram, segundo suas partidas, no deserto de Sinai; e a nuvem se parou no deserto de Parã.
- Assim se partiram a primeira vez, segundo o dito do Senhor pelo ministério de Moisés.
- E partiu-se a bandeira do arraial dos filhos de Judá primeiramente, segundo seus exércitos; e sobre seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
- Então desarmaram ao tabernáculo; e partiram-se os filhos de Gérson, e os filhos de Merarí, levando ao tabernáculo.
- Depois, partiu-se a bandeira do arraial de Rúben, segundo seus exércitos; e sobre seu exército estava Elizur, filho de Sedeur.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
- Então partiram-se os coatitas, levando ao santuário; e os outros levantaram ao tabernáculo, entretanto que estes vinham.
- Depois, partiu-se a bandeira do arraial dos filhos de Efraim, segundo seus exércitos; e sobre seu exército estava Elisama, filho de Amiúde.
- E sobre o exército da tribo dos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
- Então partiu-se a bandeira do arraial dos filhos de Dã, fechando todos os arraiais, segundo seus exércitos; e sobre seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
- E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
- Estas eram as partidas dos filhos de Israel, segundo seus exércitos; e assim se partiram.
- Disse então Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós outros partimos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei. Vai conosco, e bem te faremos; porque o Senhor falou bem sobre Israel.
- Porém ele lhe disse: Não irei. Antes, à minha terra, e à minha parentela, me irei.
- E ele disse: Ora, não nos deixes. Porque tu sabes que nos alojamos no deserto, e nos servirás de olhos.
- E será que, quando tu vieres conosco, e suceder aquele bem, com que o Senhor nos fará bem, também nós bem te faremos.
- Assim se partiram do monte do Senhor, caminho de três dias; e a arca do concerto do Senhor partiu-se diante da face deles caminho de três dias, a buscar-lhes lugar de descanso.
- E a nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, quando partiam-se do arraial.
- Era pois que, partindo-se a arca, Moisés dizia: Levanta-te, ó Senhor, e teus inimigos sejam dissipados, e os que te aborrecem fujam de diante de tua face.
- E pousando ela, dizia: Torna-te, ó Senhor, aos dez mil dos milhares de Israel.
Capítulo 11
- E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal em ouvidos do Senhor; porque o Senhor o ouviu, e sua ira se acendeu, e ardeu o fogo do Senhor entre eles, e consumiu os que estavam no cabo do arraial.
- Então clamou o povo a Moisés; e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.
- Pelo que chamou àquele lugar Taberá; porquanto o fogo do Senhor se acendera entre eles.
- E o vulgo, que estava em meio deles, veio a ter grande desejo, pelo que também os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará a comer carne?
- Lembramo-nos dos peixes que comíamos no Egito de graça; como também dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos!
- Mas agora, nossa alma se seca, coisa nenhuma há; senão este maná diante de nossos olhos.
- E o maná era como semente de coentro, e sua cor como a cor de bdélio.
- Espalhava-se o povo, e colhia-o, e o moía em moinhos, ou o pilava em almofarizes, e o cozia em panelas, e fazia dele bolos; e seu sabor era como o sabor do melhor licor do azeite.
- E quando o orvalho descia sobre o arraial de noite, descia o maná sobre ele.
- Então Moisés ouviu ao povo chorar por suas famílias, cada qual à porta de sua tenda. E acendeu-se a ira do Senhor grandemente; e era mal em os olhos de Moisés.
- E disse Moisés ao Senhor: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça em teus olhos? Que pusesses a carga de todo este povo sobre mim?
- Porventura, eu concebi a todo este povo? Porventura, pari-o eu? Para que me dissesses: Leva-o em teu colo, como o aio leva ao que mama, à terra que juraste a seus pais?
- Donde eu teria carne para dar a todo este povo? Porquanto choram sobre mim, dizendo: Dá-nos carne a comer.
- Não posso eu, só, levar a todo este povo; porque me é demasiado pesado.
- E se assim tu comigo fazes, ora mata-me logo, se tenho achado graça em teus olhos; e não me deixes ver meu mal.
- E disse o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta varões dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo, e seus oficiais; e traze-os perante a tenda da congregação, e por-se-ão ali contigo.
- Então descerei, e falarei contigo ali, e separarei do Espírito que está sobre ti, e darei sobre eles; e levarão contigo a carga do povo, para que tu só a não leves.
- E ao povo dirás: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne, porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará a comer carne? Pois bem nos ia no Egito. Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis.
- Não um dia comereis, nem dois dias; nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias:
- Até um inteiro mês, até que vos saia pelos narizes, até que vos enfastieis dela; porquanto enjeitastes ao Senhor, que está em meio de vós; e chorastes perante sua face, dizendo: Por que ora saímos do Egito?
- E disse Moisés: Seiscentos mil de pé é este povo em cujo meio estou. E tu tens dito: Carne lhes darei, e comerão um mês inteiro.
- Porventura, degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Porventura, ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?
- Porém o Senhor disse a Moisés: Seria logo encurtada a mão do Senhor? Agora verás se te acontecerá minha palavra, ou não.
- E saiu Moisés, e falou ao povo as palavras do Senhor; e ajuntou a setenta varões dos anciãos do povo, e os pôs ao redor da tenda.
- Então o Senhor desceu na nuvem, e lhe falou; e separou do Espírito que estava sobre ele, e deu sobre os setenta varões dos anciãos. E aconteceu que, em repousando o Espírito sobre eles, profetizaram; porém depois, nunca mais.
- Porém dois varões ficaram de resto no arraial: o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e o Espírito repousou sobre eles – porquanto estavam entre os escritos, ainda que não haviam saído à tenda. E profetizaram no arraial.
- Então correu um moço, e o denunciou, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
- E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um de seus mancebos escolhidos, respondeu, e disse: Senhor meu, Moisés, proíbe-lhes.
- Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Ah, se todo o povo do Senhor fossem profetas, assim que o Senhor desse seu Espírito sobre eles!
- Depois Moisés se recolheu ao arraial: ele, e os anciãos de Israel.
- Então um vento saiu do Senhor, e arrebatou codornizes do mar; e as espalhou pelo arraial, quase caminho de um dia de uma banda, e quase caminho de um dia de outra banda, ao redor do arraial. E estavam quase dois côvados sobre a face da terra.
- Então o povo se levantou todo aquele dia, e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes – o que tinha menos, colhera dez gômeres –; e as estenderam para si largamente ao redor do arraial.
- A carne ainda estava entre seus dentes, antes que estivesse mastigada; quando a ira do Senhor se acendeu contra o povo, e feriu o Senhor ao povo com uma grandíssima praga.
- Pelo que chamou o nome daquele lugar Quibrote-Hataavá: porquanto ali sepultaram ao povo que teve o desejo.
- De Quibrote-Hataavá caminhou o povo para Hazerote; e pararam em Hazerote.
Capítulo 12
- E falou Miriã, e Arão, contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; porquanto havia tomado mulher cuxita.
- E disseram: Porventura, falou o Senhor só por Moisés? Porventura, não falou também por nós outros? E o Senhor o ouviu.
- E era o varão Moisés mui manso, mais que todos os homens que havia sobre a terra.
- Então o Senhor logo disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Saí-vos os três à tenda da congregação. E saíram eles três.
- Então o Senhor desceu na coluna da nuvem, e se pôs à porta da tenda. Depois chamou a Arão e a Miriã; e saíram eles ambos.
- E disse: Ouvi agora minhas palavras: Se houver entre vós profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me notificarei, em sonhos falarei com ele.
- Assim não é meu servo Moisés: em toda minha casa ele é fiel.
- Boca a boca falo com ele, e à vista, e não por palavras obscuras; e vê a semelhança do Senhor. Por que, pois, não tivestes medo de falar contra meu servo, contra Moisés?
- Assim, a ira do Senhor se acendeu contra eles; e ele foi-se.
- E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã estava leprosa e branca como a neve. E olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa.
- Pelo que Arão disse a Moisés: Ah, senhor meu! Não ponhas agora sobre nós este pecado, que loucamente fizemos, e com que havemos pecado!
- Não seja já ela como o morto; que saindo do ventre de sua mãe, já a metade de sua carne está consumida!
- Clamou pois Moisés ao Senhor, dizendo: Rogo-te, ó Deus, que a cures já.
- E disse o Senhor a Moisés: Se seu pai afrontosamente lhe cuspira em seu rosto, porventura não estaria envergonhada sete dias? Esteja encerrada sete dias fora do arraial; e depois, seja recolhida.
- Assim Miriã esteve encerrada fora do arraial sete dias; e o povo não partiu, até que Miriã foi recolhida.
- Porém depois, o povo se partiu de Hazerote; e assentaram o arraial no deserto de Parã.
Capítulo 13
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Envia-te varões, que espiem a terra de Canaã, que eu dou aos filhos de Israel: de cada tribo de seus pais, um varão enviareis, sendo cada qual um príncipe entre eles.
- Enviou-os, pois, Moisés, desde o deserto de Parã, segundo o dito do Senhor: todos aqueles varões eram cabeças dos filhos de Israel.
- E estes são seus nomes: da tribo de Rúben, Samuá, filho de Zacur.
- Da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori.
- Da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné.
- Da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José.
- Da tribo de Efraim, Oseias, filho de Num.
- Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu.
- Da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi.
- Da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi.
- Da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali.
- Da tribo de Aser, Setur, filho de Micael.
- Da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi.
- Da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
- Estes são os nomes dos varões, que Moisés enviou a espiar aquela terra; e chamou Moisés a Oseias, filho de Num, Josué.
- Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã. E disse-lhes: Subi por aqui, para a banda do sul, e subi à montanha.
- E vede a terra, qual seja; e o povo que habita nela: se forte é, ou fraco, se pouco é, ou muito;
- E qual a terra seja, em que ele habita: se boa é, ou má; e quais sejam as cidades em que ele habita: se em arraiais, ou em fortalezas;
- Qual também seja a terra: se gorda é, ou magra; se haja nela árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias das uvas.
- Assim subiram, e espiaram a terra: desde o deserto de Zim até Reobe, indo para Hamate.
- E subiram para a banda do sul, e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque – e Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito.
- Depois vieram até o vale de Escol, e cortaram dali um ramo de vide, com um cacho de uvas, que trouxeram dois sobre uma verga; como também das romãs, e dos figos.
- Àquele lugar chamaram o vale de Escol, por causa do cacho que cortaram dali os filhos de Israel.
- E tornaram-se de espiar a terra, ao cabo de quarenta dias.
- E caminharam, e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, ao deserto de Parã, a Cades; e tornaram a trazer a resposta a eles, e a toda a congregação, e lhes mostraram o fruto da terra.
- E contaram-lhe, e disseram: Fomo-nos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente ela corre leite e mel, e este é seu fruto;
- Salvo que o povo que habita na terra é poderoso. E as cidades são fortes, e mui grandes; e também aos filhos de Anaque vimos ali.
- Os amalequitas habitam na terra do sul. Porém os heteus, e os jebuseus, e os amorreus, habitam na montanha; e os cananeus habitam junto ao mar, e à praia do Jordão.
- Então Calebe fez calar ao povo perante Moisés. E disse: Animosamente subamos, e a possuamos em herança; porque certamente prevaleceremos contra ela!
- Porém os varões que subiram com ele, disseram: Não poderemos subir contra aquele povo. Porque é mais forte que nós.
- E trouxeram má fama sobre a terra, a qual haviam espiado, para com os filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos, a espiá-la, é terra que consome a seus moradores; e todo o povo que vimos em meio dela, são homens de grande estatura.
- Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, de gigantes; e éramos em nossos olhos como gafanhotos, e assim éramos em seus olhos.
Capítulo 14
- Então toda a congregação se levantou; e levantaram sua voz. E o povo chorou naquela mesma noite.
- E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés, e contra Arão. E toda a congregação lhes disse: Ah, se houvéssemos morrido na terra do Egito! Ou: Ah, se houvéssemos morrido neste deserto!
- E por que o Senhor nos traz a esta terra, para que caiamos à espada, e que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Porventura, não nos seria melhor tornar ao Egito?
- E diziam, um ao outro: Levantemo-nos um cabeça, e tornemo-nos ao Egito!
- Então Moisés e Arão caíram sobre suas faces, perante a face de todo o ajuntamento da congregação dos filhos de Israel.
- E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram seus vestidos.
- E disseram à toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, por onde passamos a espiá-la, é terra boa, em grande maneira.
- Se o Senhor se agradar de nós, então nos meterá neste terra, e no-la dará: terra que corre leite e mel.
- Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor; e vós outros, não temais ao povo desta terra, porquanto são nosso pão: sua sombra se retirou deles, e o Senhor é conosco; não os temais.
- Então disse toda a congregação que os apedrejassem com pedras; porém a glória do Senhor apareceu, na tenda da congregação, a todos os filhos de Israel.
- E disse o Senhor a Moisés: Até quando este povo me irritará? E até quando me não crerão a mim, por todos os sinais que fiz em meio deles?
- Feri-lo-ei com pestilência, e rejeitá-lo-ei; e te farei a ti por gente maior, e mais forte que esta.
- E disse Moisés ao Senhor: Assim, os egípcios o ouvirão; porquanto com tua força fizeste subir a este povo do meio deles;
- E dirão aos moradores desta terra, os quais ouviram que tu, ó Senhor, estás em meio deste povo; que tu, ó Senhor, apareces cara a cara, que tua nuvem está sobre eles, e que tu vais em uma coluna de nuvem diante de sua face de dia, e em uma coluna de fogo de noite;
- E matarias a este povo, como a um só homem; assim as gentes, que ouviram tua fama, falariam, dizendo:
- Porquanto o Senhor não podia meter a este povo na terra, que lhes tinha jurado; por isso, os matou no deserto.
- Agora, pois, rogo-te, engrandeça-se a força do Senhor; como tens falado, dizendo:
- O Senhor é tardio em iras, e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão; que de maneira alguma terá por inocente ao culpado, que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira, e até a quarta geração.
- Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza de tua misericórdia; como também perdoaste a este povo, desde Egito, até aqui.
- E disse o Senhor: Perdoei, conforme a tua palavra.
- Porém certamente, vivo eu, que a glória do Senhor encherá toda a terra.
- Porque todos os varões que viram minha glória, e meus sinais, que fiz no Egito, e no deserto; e me tentaram a mim estas dez vezes, e não obedeceram a minha voz;
- Não verão a terra de que jurei a seus pais; e até nenhum, daqueles que me irritaram, a verá.
- Porém meu servo, Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em ir após mim; eu o levarei à terra em que entrou, e sua semente a possuirá em herança.
- E os amalequitas, e os cananeus, habitam no vale; tornai-vos, pois, amanhã, e caminhai para o deserto, pelo caminho do Mar Vermelho.
- Depois falou o Senhor a Moisés, e a Arão, dizendo:
- Até quando estarei com esta maligna congregação, que anda murmurando contra mim? As murmurações dos filhos de Israel, com que andam murmurando contra mim, tenho ouvido.
- Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor, que como falastes a meus ouvidos, assim farei a vós outros:
- Neste deserto cairão vossos corpos mortos, como também todos vossos contados, segundo toda vossa conta, desde vinte anos e acima: os que murmurastes contra mim.
- Certamente vós outros não entrareis na terra pela qual alcei minha mão, que vos faria habitar nela: salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
- E vossos filhos, de que dizíeis: Por presa serão; eu os meterei nela, e eles saberão a terra, que vós outros desprezastes.
- Porém, quanto a vós, vossos corpos mortos cairão neste deserto.
- E vossos filhos serão pastores no deserto por quarenta anos, e levarão sobre si vossas fornicações; até que vossos corpos mortos se consumam no deserto.
- Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, por cada dia um ano, levareis vossas iniquidades por quarenta anos; e sabereis meu quebrantamento de promessa.
- Eu, o Senhor, o falei; certamente isto farei a esta maligna congregação, que contra mim se congregou: neste deserto se consumirão, e ali falecerão.
- E os varões que Moisés mandara a espiar a terra; e que, tornados, fizeram murmurar a toda a congregação contra ele, trazendo má fama sobre a terra;
- E aqueles varões que trouxeram a má fama daquela terra, morrerão de praga perante a face do Senhor.
- Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, ficarão em vida, daqueles varões que foram a espiar a terra.
- E falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel. Então, o povo se contristou muito.
- E levantaram-se de madrugada pela manhã, e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui, e subiremos ao lugar que o Senhor tem dito; porquanto havemos pecado.
- Mas Moisés disse: Por que vós outros quebrantais o mandado do Senhor? Pois isto não prosperará.
- Não subais, pois o Senhor não estará em meio de vós; para que não sejais feridos diante da face de vossos inimigos.
- Porque os amalequitas, e os cananeus, estão ali, diante de vossa face; e caireis à espada. Pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor não será convosco.
- Contudo, temerariamente intentaram de subirem ao cume do monte; mas a arca do concerto do Senhor e Moisés se não apartaram do meio do arraial.
- Então desceram os amalequitas, e os cananeus, que habitavam naquela montanha, e feriram-nos, e desfizeram-nos até Horma.
Capítulo 15
- Depois falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra de vossas habitações, que eu vos der;
- E fizerdes ao Senhor oferta incendida, holocausto ou sacrifício, para separar voto, ou em oferta voluntária, ou em vossas solenes festividades; para fazer cheiro suave ao Senhor, de vacas ou de ovelhas;
- Então aquele que oferecer sua oferta ao Senhor oferecerá, por oferta de manjares, uma décima de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite.
- E de vinho, para oferta de licor, a quarta parte de um him aparelharás para holocausto, ou para sacrifício: por cada um cordeiro.
- E por cada carneiro aparelharás uma oferta de manjares, duas décimas de flor de farinha: misturada com a terça parte de um him de azeite.
- E de vinho, para a oferta de licor, a terça parte de um him, oferecerás em suave cheiro ao Senhor.
- E quando aparelhares novilho para holocausto ou sacrifício, para separar voto ou para oferecer sacrifício pacífico ao Senhor;
- Então oferecerá com o novilho uma oferta de manjares, três décimas de flor de farinha: misturada com a metade de um him de azeite.
- E de vinho oferecerás, para a oferta de licor, a metade de um him: a oferta incendida em suave cheiro ao Senhor.
- Assim se fará com cada boi, ou com cada carneiro; ou com o gado miúdo dos cordeiros, ou das cabras;
- Segundo o número que aparelhardes; assim fareis com qual cada, segundo o número deles.
- Todo natural fará assim estas coisas, oferecendo oferta incendida em suave cheiro ao Senhor.
- Quando também convosco peregrinar algum estrangeiro, ou que estiver em meio de vós outros, em vossas gerações, e aparelhar oferta incendida em suave cheiro ao Senhor; como vós fizerdes, assim fará ele.
- Ó congregação: um mesmo estatuto haverá para vós, e para o estrangeiro que peregrina entre vós. Por estatuto perpétuo em vossas gerações: como vós, assim será o peregrino perante a face do Senhor.
- Uma mesma lei, e um mesmo direito, haverá para vós, e para o estrangeiro que peregrina convosco.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra, à qual eu vos levo,
- Então acontecerá que, quando comerdes do pão da terra, oferecereis oferta levantada ao Senhor:
- Das primícias de vossa massa, oferecereis um bolo em oferta levantada: como a oferta da eira, assim a oferecereis.
- Das primícias de vossa massa dareis ao Senhor oferta levantada, em vossas gerações.
- E quando vierdes a errar, e não fizerdes todos estes mandamentos, que o Senhor falou a Moisés;
- Tudo quanto o Senhor vos tem mandado por mão de Moisés, desde o dia que o Senhor o mandou e adiante, em vossas gerações;
- Então será que, se coisa alguma se fizer por erro, e for encoberto aos olhos da congregação, toda a congregação aparelhará um novilho, filho de vaca, para holocausto em suave cheiro ao Senhor, com sua oferta de manjares, e oferta de licor, segundo o direito: um cabrão das cabras por expiação do pecado.
- E o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado. Porquanto foi erro; e trouxeram sua oferta, oferta incendida ao Senhor, e sua expiação do pecado, perante a face do Senhor, por causa de seu erro.
- Será, pois, perdoado a toda a congregação dos filhos de Israel, e ao estrangeiro que peregrina em meio deles; porquanto por erro sobreveio a todo o povo.
- E se uma alma pecar por erro, então oferecerá uma cabra de um ano por expiação do pecado.
- E o sacerdote fará expiação pela alma errante, quando pecar por erro perante a face do Senhor; fazendo expiação por ela; e lhe será perdoado.
- Para o natural dos filhos de Israel, e para o estrangeiro que peregrina em meio deles, uma mesma lei vos será, para o que fizer pecado por erro.
- Mas a alma que fizer alguma coisa com mão levantada, seja dos naturais, seja dos estrangeiros, ela injuria ao Senhor; e a tal alma será extirpada do meio de seu povo.
- Pois a palavra do Senhor desprezou, e seu mandamento anulou: totalmente será extirpada a tal alma; sua iniquidade será sobre ela.
- Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam a um homem apanhando lenha no dia de sábado.
- E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram: a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação.
- E o puseram em guarda; porquanto não estava declarado o que se lhe devia fazer.
- Disse, pois, o Senhor a Moisés: Certamente morrerá aquele varão; toda a congregação o apedrejará com pedras fora do arraial.
- Então toda a congregação o tirou fora do arraial, e o apedrejaram com pedras, e morreu; como o Senhor mandara a Moisés.
- E disse o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que se façam franjas nas bordas de seus vestidos, em suas gerações; e porão nas franjas das bordas um cordão de azul.
- E o cordão vos estará nas franjas para que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os façais; e não atentareis após vosso coração, e após vossos olhos, após os quais andais fornicando.
- Para que vos lembreis de todos meus mandamentos, e os façais; e sejais santos a vosso Deus.
- Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser a vós por Deus: eu sou o Senhor, vosso Deus.
Capítulo 16
- E Corá, filho de Isar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben;
- E levantaram-se perante a face de Moisés, com duzentos e cinquenta varões dos filhos de Israel: príncipes da congregação, chamados do ajuntamento, varões de renome.
- E se congregaram contra Moisés, e contra Arão, e lhes disseram: Basta-vos, porque toda esta congregação, todos eles são santos, e o Senhor está em meio deles. Por que, pois, vos levantais sobre a congregação do Senhor?
- Como Moisés o ouviu, caiu sobre sua face;
- E falou a Corá, e a toda sua congregação, dizendo: Amanhã pela manhã, o Senhor fará saber quem seja seu, e o santo que fará chegar a si. E a quem escolher, fará chegar a si.
- Fazei isto: Tomai-vos incensários, Corá e toda sua congregação.
- E ponde neles fogo, e deitai sobre eles perfume perante a face do Senhor amanhã; e será que, o varão que o Senhor escolher, esse será o santo. Basta-vos, filhos de Levi!
- Disse mais Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi:
- Porventura, pouco vos é que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si? Para fazer o serviço do tabernáculo do Senhor, e para estar perante a face da congregação para lhes administrar?
- E que te fez chegar, e a todos teus irmãos, os filhos de Levi, contigo? Procurais ainda também o sacerdócio?
- Pelo que tu, e toda tua congregação, sois congregados contra o Senhor. E Arão, que é, que murmureis contra ele?
- E enviou Moisés a chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe. Porém eles disseram: Não subiremos;
- Porventura, pouco é que nos fizeste subir de uma terra que corre leite e mel, para nos matar neste deserto? Senão que também totalmente te fazes senhor sobre nós outros?
- Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que corre leite e mel, nem nos deste em herança campos e vinhas. Porventura, arrancarás os olhos a estes varões? Não subiremos.
- Então Moisés muito se acendeu, e disse ao Senhor: Não atentes para sua oferta. Nem um asno deles tomei, nem fiz mal a nenhum deles.
- Disse mais Moisés a Corá: Tu, e toda tua congregação, estai perante a face do Senhor: tu, e eles, e Arão, amanhã.
- E tomai cada um seu incensário, e ponde neles perfume; e trazei cada um seu incensário perante a face do Senhor, duzentos e cinquenta incensários: tu e Arão, cada qual seu incensário.
- Tomaram, pois, cada qual seu incensário, e puseram neles fogo, e deitaram sobre eles perfume; e se puseram perante a porta da tenda da congregação, e Moisés e Arão.
- E Corá fez congregar contra eles toda a congregação, à porta da tenda da congregação. Então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.
- E falou o Senhor a Moisés, e a Arão, dizendo:
- Desviai-vos do meio desta congregação, e os consumirei como em um momento.
- Mas eles caíram sobre suas faces, e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda carne: pecaria um só varão, e tu te indignarás contra toda esta congregação?
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala a esta congregação, dizendo: Levantai-vos ao redor da habitação de Corá, Datã e Abirão.
- Então Moisés se levantou, e foi-se a Datã e a Abirão; e foram-se após ele os anciãos de Israel.
- E falou à congregação, dizendo: Desviai-vos já das tendas destes ímpios varões, e nem toqueis a nenhuma coisa do que é seu; para que porventura não pereçais em todos seus pecados.
- Levantaram-se, pois, ao redor da habitação de Corá, Datã e Abirão; mas Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta de suas tendas, juntamente com suas mulheres, e seus filhos, e seus meninos.
- Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todos estes feitos; que não procedem de meu coração:
- Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados eles segundo a visitação de todos os homens; então o Senhor me não enviou.
- Mas se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir sua boca, e os tragar com tudo quanto é seu, e descerem vivos ao inferno; então conhecereis que estes varões irritaram ao Senhor.
- E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, rompeu-se a terra que estava debaixo deles.
- E a terra abriu sua boca, e os tragou com suas casas; como também a todos os homens que pertenciam a Corá, com toda sua fazenda.
- E eles, e tudo quanto era seu, desceram vivos ao inferno; e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação.
- E todo Israel, os que estavam ao redor deles, fugiram da gritaria deles. Porque diziam: que porventura a terra nos não trague!
- Então fogo saiu do Senhor; e consumiu aos duzentos e cinquenta varões que ofereciam o perfume.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio, e ao fogo espalhe longe; porque são santos,
- Isto é, os incensários daqueles que pecaram contra suas almas; para que deles se façam folhas estendidas para coberta do altar, porquanto os trouxeram perante a face do Senhor; e são santos. E serão por sinal aos filhos de Israel.
- E Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de cobre, que trouxeram os queimados; e os estenderam para coberta do altar;
- Por memorial para os filhos de Israel; que não se achegue nenhum estranho, o qual não for da semente de Arão, e incender perfume perante a face do Senhor. Para que não seja como Corá, e como sua congregação; como o Senhor lhe tinha falado por ministério de Moisés.
- Porém toda a congregação dos filhos de Israel murmuraram no dia seguinte contra Moisés, e contra Arão, dizendo: Vós outros matastes ao povo do Senhor.
- E aconteceu que, ajuntando-se a congregação contra Moisés, e contra Arão, e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu; e a glória do Senhor apareceu.
- Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação.
- Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Levantai-vos do meio desta congregação, e os consumirei como em um momento. Então caíram sobre suas faces.
- E disse Moisés a Arão: Toma incensário, e põe nele fogo do altar; e deita perfume sobre ele, e vai-te presto à congregação, e faze expiação por eles. Porque grande ira tem saído de diante da face do Senhor; já a praga começou.
- E tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação, e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou perfume sobre ele, e fez expiação pelo povo.
- E se pôs entre os mortos e os vivos; e a praga cessou.
- E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora dos que morreram pela causa de Corá.
- E tornou-se Arão a Moisés, à porta da tenda da congregação; e já a praga cessou.
Capítulo 17
- Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara por cada casa paterna, de todos seus príncipes, segundo as casas de seus pais: doze varas. O nome de cada um, escreverás sobre sua vara.
- Porém o nome de Arão, escreverás sobre a vara de Levi; porque uma vara haverá para cada cabeça da casa de seus pais.
- E as porás na tenda da congregação: perante o testemunho, aonde virei a vós outros.
- E será que, a vara do varão que eu houver escolhido, florescerá; e farei aquietar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.
- Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel; e todos seus príncipes deram-lhe uma vara, por cada príncipe uma vara, segundo as casas de seus pais: doze varas. E a vara de Arão estava entre as varas deles.
- E pôs Moisés as varas perante a face do Senhor, na tenda do testemunho.
- Sucedeu, pois, que, o dia seguinte, Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão florescia pela casa de Levi; porque produzira flores, e brotara renovos, e dera amêndoas.
- Então Moisés tirou todas as varas de diante da face do Senhor, a todos os filhos de Israel; e eles viram, e tomaram cada qual sua vara.
- Então disse o Senhor a Moisés: Torna a vara de Arão perante o testemunho, para que se guarde por sinal para os filhos rebeldes: assim farás acabar suas murmurações contra mim, e não morrerão.
- E fê-lo Moisés: como o Senhor lhe mandara, assim fez.
- Então falaram os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis que expiramos, perecemos; todos nós outros perecemos.
- Todo aquele que, em alguma maneira, se chegar ao tabernáculo do Senhor, morrerá. Seremos, pois, consumidos, expirando?
Capítulo 18
- Então disse o Senhor a Arão: Tu, e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis a iniquidade do santuário; e tu e teus filhos contigo levareis a iniquidade de vosso sacerdócio.
- E também a teus irmãos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, farás chegar contigo; para que se ajuntem a ti, e te ministrem. Mas tu e teus filhos contigo estareis perante a tenda do testemunho.
- E guardarão tua guarda, e a guarda de toda a tenda. Porém aos instrumentos do santuário, e ao altar, não chegarão; para que não morram, tanto eles como vós outros.
- Mas se ajuntarão a ti, e guardarão a guarda da tenda da congregação, em todo o serviço da tenda; e o estranho se não chegará a vós.
- Guardareis, pois, a guarda do santuário, e a guarda do altar; para que mais não haja grande ira sobre os filhos de Israel.
- Porque eu, eis que tenho tomado a vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de Israel: a vós em dádiva dados por Senhor, para fazer o serviço da tenda da congregação.
- Mas tu e teus filhos contigo guardareis vosso sacerdócio em todo negócio do altar, e no que estiver dentro do véu, e servireis: vosso sacerdócio vos dei em serviço de dádiva, e o estranho que se achegar, morrerá.
- Disse mais o Senhor a Arão: E eu, eis que te tenho dado a guarda de minhas ofertas levantadas: com todas as santidades dos filhos de Israel, a ti tas dei, por causa da unção, e a teus filhos, em estatuto perpétuo.
- Isto terás da santidade das santidades, do que restar do fogo: todas suas ofertas, com todas suas ofertas de manjares, e com todas suas expiações do pecado, e com todas suas expiações da culpa, que me restituirão; santidade de santidades será para ti, e para teus filhos.
- No lugar santíssimo o comerás. Todo macho o comerá: santidade te será.
- Também isto será teu: a oferta levantada de seus dons, com todas as ofertas movidas dos filhos de Israel; a ti as tenho dado, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo. Todo limpo em tua casa o comerá.
- Todo o melhor do azeite, e todo o melhor do mosto, e do grão: suas primícias, que darão ao Senhor, a ti tas tenho dado.
- As primícias de tudo quanto houver em sua terra, que trarão ao Senhor, serão tuas: todo limpo em tua casa as comerá.
- Toda coisa interdita em Israel, será tua.
- Tudo quanto abrir a madre, de toda carne, que trarão ao Senhor, assim de homens como de animais, será teu. Porém totalmente resgatarás os primogênitos dos homens; também aos primogênitos dos animais imundos resgatarás.
- Os que, pois, deles se houverem de resgatar, de idade de um mês resgatarás, segundo tua estimação, por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo do santuário – que é de vinte geras.
- Mas primogênito de vaca, ou primogênito de ovelha, ou primogênito de cabra, não resgatarás: santos são. Seu sangue espargirás sobre o altar, e sua gordura incenderás em oferta incendida de suave cheiro ao Senhor.
- E sua carne será tua: como o peito movediço, e como o ombro direito, tua será.
- Todas as ofertas levantadas das santidades, que os filhos de Israel oferecerão ao Senhor, tenho dado a ti, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo: concerto perpétuo de sal será perante a face do Senhor, para ti, e para tua semente contigo.
- Disse também o Senhor a Arão: Em sua terra, coisa nenhuma herdarás, e parte nenhuma terás em meio deles: eu sou tua parte e tua herança, em meio dos filhos de Israel.
- E eis que, aos filhos de Levi, tenho dado todos os dízimos em Israel por herança: por seu serviço que fazem, o serviço da tenda da congregação.
- E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem pecado, e morram.
- Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação, e eles levarão sua iniquidade: estatuto perpétuo será para vossas gerações; e em meio dos filhos de Israel, herança nenhuma herdarão.
- Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerão ao Senhor em oferta levantada, dei aos levitas por herança. Portanto, eu lhes disse: Em meio dos filhos de Israel, herança nenhuma herdarão.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Também aos levitas falarás, e dir-lhes-ás: Quando receberdes dos filhos de Israel os dízimos, que eu vos tenho dado deles por vossa herança, então oferecereis deles uma oferta levantada ao Senhor: os dízimos dos dízimos.
- E vos contar-se-á por vossa oferta levantada: como grão da eira, e como plenidão do lagar.
- Assim oferecereis também vós uma oferta levantada ao Senhor de todos vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel; e dareis deles a oferta levantada do Senhor a Arão, o sacerdote.
- De todos vossos dons, oferecereis toda oferta levantada ao Senhor: de todo o melhor deles, oferecereis sua santificação.
- Dir-lhes-ás, pois: Quando oferecerdes deles o seu melhor, então se contará aos levitas como novidade da eira, e como novidade do lagar.
- E o comereis em todo o lugar, vós e vossa família; porque vos é por galardão, por vosso serviço na tenda da congregação.
- E não levareis pecado por amor disso, quando oferecerdes deles o melhor; e as santidades dos filhos de Israel não profanareis, para que não venhais a morrer.
Capítulo 19
- Falou mais o Senhor a Moisés, e a Arão, dizendo:
- Este é o estatuto da lei, que o Senhor mandou, dizendo: Fala aos filhos de Israel que te tragam uma vaca vermelha inteira, em que não há falta, sobre a qual não subiu jugo.
- E a dareis a Eleazar, o sacerdote; e ele a tirará fora do arraial, e degolar-se-á perante sua face.
- E Eleazar, o sacerdote, tomará de seu sangue com seu dedo; e espargirá de seu sangue para a fronteira da tenda da congregação sete vezes.
- Então queimarão a vaca perante seus olhos: seu couro, e sua carne, e seu sangue, com seu esterco, se queimará.
- E o sacerdote tomará pau de cedro, e hissopo, e carmesim; e os lançará no meio do incêndio da vaca.
- Então o sacerdote lavará seus vestidos, e banhará sua carne em água, e depois entrará no arraial; e o sacerdote será imundo até a tarde.
- Também o que a queimou, lavará seus vestidos em água, e banhará sua carne em água; e será imundo até a tarde.
- E um varão limpo recolherá a cinza da vaca, e a porá fora do arraial em um lugar limpo. E estará em guarda para a congregação dos filhos de Israel, para a água da separação: expiação do pecado é.
- E o que recolheu a cinza da vaca, lavará seus vestidos, e será imundo até a tarde: isto será aos filhos de Israel, e ao estrangeiro que peregrina em meio deles, por estatuto perpétuo.
- Aquele que tocar corpo morto de algum homem, será imundo sete dias.
- Este se expiará com ela ao terceiro dia, e ao sétimo dia será limpo; mas se ao terceiro dia se não expiar, então ao sétimo dia não será limpo.
- Todo aquele que tocar corpo morto de algum homem, que estiver morto, e não se expiar, contamina o tabernáculo do Senhor; pelo que aquela alma será extirpada de Israel. Porquanto a água da separação não foi espargida sobre ele, imundo será: ainda sua imundícia está nele.
- Esta é a lei quando um homem morrer na tenda: todo aquele que entrar naquela tenda, e todo aquele que estiver naquela tenda, será imundo sete dias.
- Também todo vaso aberto, sobre que não houver pano atado, imundo será.
- E todo aquele que tocar, sobre a face do campo, ao que fosse morto à espada, ou algum morto, ou osso de homem algum, ou sepultura, será imundo sete dias.
- Tomarão pois, para o imundo, do pó do incêndio da expiação pelo pecado; e deitarão sobre ele água viva, em um vaso.
- E um limpo varão tomará hissopo, e o molhará naquela água, e a aspergirá sobre a tenda, e sobre todos os fatos, e sobre as pessoas que estiverem ali; como também sobre aquele que tocar osso, ou matado, ou morto, ou sepultura.
- E o limpo aspergirá sobre o imundo ao terceiro dia, e ao sétimo dia; e o expiará ao sétimo dia, e lavará seus vestidos, e se banhará em água, e será limpo à tarde.
- Porém o varão que for imundo, e se não expiar, a tal pessoa será extirpada do meio da congregação. Porquanto ao santuário do Senhor contaminou, água de separação não foi espargida sobre ele: imundo é.
- E isto lhes será por estatuto perpétuo; e o que espargir água da separação, lavará seus vestidos; e o que tocar a água da separação, será imundo até a tarde.
- E tudo quanto tocar o imundo, será imundo; e a pessoa que o tocar, será imunda até a tarde.
Capítulo 20
- Chegaram os filhos de Israel, e toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro. E ficou o povo em Cades; e ali morreu Miriã, e ali foi sepultada.
- E não havia água para a congregação. Então, se ajuntaram contra Moisés, e contra Arão.
- E o povo contendeu com Moisés. E falaram, dizendo: Oxalá expiráramos quando expiraram nossos irmãos perante a face do Senhor!
- E por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto? Para morrermos aqui, nós e nossos animais?
- E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar? Lugar não de semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber.
- Então Moisés e Arão se foram da face da congregação, à porta da tenda da congregação, e caíram sobre suas faces. E a glória do Senhor lhes apareceu.
- E o Senhor falou a Moisés, dizendo:
- Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à penha perante seus olhos; e dará sua água. Assim lhes tirarás água da penha; e darás a beber à congregação e a seus animais.
- Então Moisés tomou a vara da face do Senhor, como lhe tinha mandado.
- E Moisés e Arão congregaram a congregação diante da penha. E disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos desta penha água para vós?
- Então Moisés levantou sua mão, e feriu a penha com sua vara duas vezes. E saíram muitas águas; e bebeu a congregação, e seus animais.
- E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto me não crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel; portanto não metereis a esta congregação na terra que lhes tenho dado.
- Estas são as água de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o Senhor; e se santificou neles.
- Depois enviou Moisés mensageiros, desde Cades, ao rei de Edom, que lhe dissessem: Assim diz teu irmão Israel: Tu sabes todo o trabalho que nos tem sucedido;
- Como nossos pais desceram ao Egito, e nós habitamos no Egito muitos dias; e como os egípcios maltrataram a nós, e a nossos pais.
- E clamamos ao Senhor, e ele ouviu nossa voz, e mandou a um anjo, e nos tirou do Egito. E eis que estamos em Cades, cidade no fim de teus termos.
- Deixa-nos, pois, agora passar por tua terra: não passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos as águas dos poços. Pelo caminho real iremos: não nos desviaremos à mão direita, nem à esquerda, até que passemos por teus termos.
- Porém Edom lhe disse: Não passarás por mim, para que porventura eu te não saia ao encontro com a espada.
- Então os filhos de Israel lhe disseram: Pelo caminho igualado subiremos; e se eu e meu gado bebermos de tuas águas, então darei o preço delas. Sem coisa outra alguma, somente com meus pés, passarei.
- Porém ele disse: Não passarás. E saiu-se Edom ao encontro com muita gente, e com mão forte.
- Assim recusou Edom a Israel de o deixar passar por seu termo; pelo que Israel se desviou dele.
- Então se partiram de Cades; e os filhos de Israel, toda a congregação, vieram ao monte de Hor.
- E falou o Senhor a Moisés e a Arão no monte de Hor, nos termos da terra de Edom, dizendo:
- Arão será recolhido a seus povos, porque não entrará na terra que tenho dado aos filhos de Israel; porquanto fostes rebeldes à minha boca, às águas de Meribá.
- Toma a Arão, e a Eleazar, seu filho; e faze-os subir ao monte de Hor.
- E despe a Arão de seus vestidos, e os veste a Eleazar, seu filho; porque Arão será recolhido, e morrerá ali.
- Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe mandara; e subiram ao monte de Hor, perante os olhos de toda a congregação.
- E Moisés despiu a Arão de seus vestidos, e os vestiu a Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali, no cume do monte. E desceu Moisés, e Eleazar, do monte.
- Vendo, pois, toda a congregação que Arão havia expirado, toda a casa de Israel prantearam a Arão trinta dias.
Capítulo 21
- Ouvindo o cananeu, o rei de Arade, que habitava para a banda do sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias; pelejou contra Israel, e levou alguns dele por prisioneiros.
- Então Israel votou um voto ao Senhor, dizendo: Se totalmente entregares a este povo em minha mão, então totalmente destruirei a suas cidades.
- O Senhor, pois, ouviu a voz de Israel, e lhe entregou aos cananeus, e destruiu totalmente a eles, e a suas cidades; e chamou o nome daquele lugar Horma.
- Então se partiram do monte de Hor, pelo caminho do Mar Vermelho, a rodearem a terra de Edom; porém a alma do povo se enfadou no caminho.
- E o povo falou contra Deus, e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrer no deserto? Pois nem pão nem água há aqui; e nossa alma tem fastio deste pão tão leviano.
- Então o Senhor enviou entre o povo serpentes ardentes, que morderam ao povo; e morreu muito povo de Israel.
- Pelo que o povo veio a Moisés, e disseram: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o Senhor, e contra ti; ora ao Senhor, que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo.
- E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e a põe sobre uma estaca. E será que, todo o mordido que atentar para ela, viverá.
- E Moisés fez uma serpente de cobre, e a pôs sobre uma estaca. E aconteceu que, mordendo uma serpente a alguém, ele atentava para a serpente de cobre, e vivia.
- Então os filhos de Israel se partiram, e assentaram o arraial em Obote.
- Depois se partiram de Obote; e assentaram o arraial nos outeiros de Abarim, no deserto que está em fronte de Moabe, ao nascente do Sol.
- Dali se partiram, e assentaram o arraial junto ao ribeiro de Zerede.
- Dali se partiram, e assentaram o arraial desta banda de Arnom, que está no deserto, que sai dos termos dos amorreus; porque Arnom é termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
- Pelo que, no livro das guerras do Senhor, se diz: Vaebe em Sufa, e os ribeiros de Arnom;
- E a corrente dos ribeiros, que se volve para a situação de Ar; e se encosta ao termo de Moabe.
- E dali se partiram a Beer. Este é o poço de que o Senhor disse a Moisés: Ajunta ao povo, e lhe darei água.
- Então Israel cantou este cântico: Sobe poço, canta dele por vezes!
- Poço que príncipes cavaram, que escavaram os nobres do povo, pelo Legislador, com seus bordões. E do deserto, se partiram a Matana;
- E de Matana, a Naaliel; e de Naaliel, a Bamote.
- E de Bamote, ao vale que está no campo de Moabe, no cume de Pisga; e à vista do deserto.
- Então Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo:
- Deixa-me passar por tua terra: não nos desviaremos aos campos, nem às vinhas, não beberemos as águas dos poços. Pelo caminho real iremos, até que passemos teu termo.
- Porém Seom não deixou passar a Israel por seu termo; mas congregou Seom a todo seu povo, e saiu ao encontro de Israel, ao deserto, e veio a Jaza, e pelejou contra Israel.
- Mas Israel o feriu ao fio de espada. E tomou sua terra em possessão hereditária, desde Arnom até Jaboque, até os filhos de Amom; porquanto o termo dos filhos de Amom estava firme.
- Assim tomou Israel todas estas cidades. E habitou Israel em todas as cidades dos amorreus, em Hesbom, e em todas suas aldeias.
- Porque Hesbom era a cidade de Seom, rei dos amorreus; e ele tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas, e havia tomado de sua mão toda sua terra, até Arnom.
- Pelo que, os que falam em provérbios, dizem: Vinde a Hesbom! Edifique-se e fortifique-se a cidade de Seom!
- Porque fogo saiu de Hesbom, e flama da cidade de Seom: consumiu a Ar dos moabitas, e os senhores dos altos de Arnom.
- Ai de ti, Moabe! Perdido és, povo de Quemos! Entregou seus filhos, que iam fugindo, e suas filhas em prisão a Seom, rei dos amorreus.
- E nós outros os derribamos: perdida é Hesbom, até Dibom. E os assolamos até Nofa, que se estende até Medebá.
- Assim Israel habitou na terra dos amorreus.
- Depois mandou Moisés a espiar a Jazer, e tomaram suas aldeias; e lançaram da possessão aos amorreus que estavam ali.
- Então se viraram, e subiram caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, lhes saiu ao encontro, ele e todo seu povo, à peleja em Edrei.
- E disse o Senhor a Moisés: Não o temas; porque em tua mão tenho dado a ele, e a todo seu povo, e a sua terra. E far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
- E o feriram a ele, e a seus filhos, e a todo seu povo, de tal maneira que nenhum deles ficou de resto; e tomaram a terra em possessão hereditária.
Capítulo 22
- Depois os filhos de Israel se partiram; e assentaram o arraial nas campinas de Moabe, desta banda do Jordão de Jericó.
- Vendo pois Balaque, filho de Zipor, tudo quanto Israel fizera aos amorreus;
- Temeu Moabe muito perante a face deste povo, porque era muito; e Moabe estava enfadado perante a face dos filhos de Israel.
- Pelo que Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora esta congregação lamberá tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. E Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas naquele tempo.
- Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor – que está junto ao rio, na terra dos filhos de seu povo –, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo tem saído do Egito, eis que cobre toda a face da terra; e ele está parado diante de mim.
- Vem pois agora, rogo-te, amaldiçoa-me a este povo, porque é mais poderoso que eu; porventura, o poderei ferir, e o lançarei da terra. Porque eu sei quem a quem abençoares, será abençoado, e a quem amaldiçoares, será amaldiçoado.
- Então foram os anciãos de Moabe, e os anciãos de Midiã, com o preço dos encantamentos em suas mãos; e chegaram a Balaão, e lhe falaram as palavras de Balaque.
- E ele lhes disse: Passai esta noite aqui, e vos tornarei a resposta como o Senhor me falar. Então os príncipes de Moabe se ficaram com Balaão.
- E veio Deus a Balaão. E disse: Quem são estes homens que estão contigo?
- E disse Balaão a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, os enviou a mim, dizendo:
- Eis que um povo tem saído do Egito, e cobriu a face da terra. Vem agora, amaldiçoa-mo: porventura poderei pelejar contra ele, e o lançarei fora.
- Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles. Não amaldiçoarás a este povo; porquanto bendito é.
- Então Balaão se levantou pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide-vos à vossa terra. Porque o Senhor recusa me deixar ir convosco.
- E levantaram-se os príncipes de Moabe, e vieram a Balaque. E disseram: Balaão recusou vir conosco.
- Porém Balaque ainda prosseguiu em enviar-lhe mais príncipes, e mais honrados do que aqueles;
- Os quais vieram a Balaão. E lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Não te detenhas, rogo-te, em vir a mim.
- Porque em grande maneira te honrarei, e farei tudo quanto me disseres. Vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me a este povo.
- Então respondeu Balaão, e disse aos servos de Balaque: Se Balaque me desse sua casa cheia de prata e ouro, eu não poderia traspassar o mandado do Senhor, meu Deus, para fazer coisa alguma, pequena ou grande.
- E agora, vos peço que fiqueis aqui também vós esta noite; para que saiba o que o Senhor me falar mais.
- Veio, pois, o Senhor a Balaão de noite, e disse-lhe: Se aqueles varões vieram a chamar-te, levanta-te, vai com eles. E todavia, o que eu te falar, farás.
- Então Balaão se levantou pela manhã, e albardou sua asna; e foi-se com os príncipes de Moabe.
- E a ira de Deus se acendeu, porque ele se ia; e o anjo do Senhor se pôs-lhe por adversário no caminho. E ele ia caminhando sobre sua asna; e dois moços seus com ele.
- Viu, pois, a asna ao anjo do Senhor, que se tinha posto no caminho, com sua espada arrancada em sua mão; pelo que a asna se desviou do caminho, e se foi pelo campo. Então Balaão espancou a asna, para a fazer tornar ao caminho.
- Mas o anjo do Senhor estava em pé em uma vereda de vinhas, que tinha parede de uma, e parede de outra banda.
- Vendo, pois, a asna ao anjo do Senhor, apertou-se à parede, e apertou o pé de Balaão à parede; pelo que a espancou de novo.
- Então o anjo do Senhor passou mais adiante; e se pôs em um lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem à mão direita, nem à esquerda.
- E vendo a asna ao anjo do Senhor, se deitou, debaixo de Balaão; e a ira de Balaão se acendeu, e espancou a asna com o bordão.
- Então abriu o Senhor a boca da asna; a qual disse a Balaão: Que te fiz, que me espancaste estas três vezes?
- E Balaão disse à asna: Porquanto zombaste de mim. Quem dera tivesse uma espada em minha mão! Que agora te mataria!
- E a asna disse a Balaão: Porventura não sou eu tua asna, sobre que cavalgaste desde que sou tua, até o dia de hoje? Acostumei eu alguma vez de o fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.
- Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, de maneira que viu ao anjo do Senhor, que estava em pé no caminho, com sua espada arrancada em sua mão. Pelo que inclinou a cabeça, e se prostrou sobre sua face.
- Então o anjo do Senhor lhe disse: Por que espancaste tua asna já três vezes? Eis que eu saí por teu adversário; porquanto este caminho se desvia de diante de mim.
- Porém a asna me viu, e se desviou de diante de minha face já três vezes. Se ela se não desviasse de diante de minha face, na verdade que eu agora te teria matado, e a ela deixaria com vida.
- Então Balaão disse ao anjo do Senhor: Pequei; porque não soube que tu estavas em pé contra mim neste caminho. E agora, se mal é em teus olhos, tornar-me-ei.
- E disse o anjo do Senhor a Balaão: Vai-te com estes varões, mas somente a palavra que eu te falar a ti, essa falarás. E foi-se Balaão com os príncipes de Balaque.
- Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até a cidade de Moabe, que está no termo de Arnom, que está ao fim do termo.
- E disse Balaque a Balaão: Porventura não enviei diligentemente a te chamar? Por que não vieste a mim? Não te posso eu honrar convenientemente?
- Então disse Balaão a Balaque: Eis que tenho vindo a ti; porventura agora, em alguma maneira poderei falar coisa alguma? A palavra que Deus puser em minha boca, essa falarei.
- E foi-se Balaão com Balaque; e vieram a Quiriate-Huzote.
- Então Balaque bois e ovelhas matou; e enviou a Balaão, e aos príncipes que estavam com ele.
- E aconteceu que, pela manhã, Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal; dali viu os confins do povo.
Capítulo 23
- Então disse Balaão a Balaque: Edifica-me aqui sete altares. E aparelha-me aqui sete bezerros, e sete carneiros.
- Fez, pois, Balaque como falara Balaão; e ofereceram Balaque e Balaão um bezerro e um carneiro em cada altar.
- Então disse Balaão a Balaque: Fica-te aqui junto a teu holocausto, e eu me irei; porventura o Senhor me sairá ao encontro, e qualquer coisa que me mostrar a mim, a ti ta notificarei. E foi-se a uma altura.
- E encontrou-se Deus com Balaão. E Balaão lhe disse: Sete altares ordenei, e ofereci um bezerro e um carneiro em cada altar.
- Então o Senhor pôs a palavra na boca da Balaão. E disse: Torna-te a Balaque, e assim fala.
- E tornando-se a ele, eis que estava em pé junto a seu holocausto: ele, e todos os príncipes de Moabe.
- Então ergueu seu dito, e disse: De Síria me mandou trazer Balaque, rei de Moabe, das montanhas do Oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, abomina a Israel.
- Como amaldiçoarei ao que Deus não amaldiçoa? E como abominarei ao que o Senhor não abomina?
- Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo: eis que o povo habitará só, e entre as gentes não se contará.
- Quem contará o pó de Jacó? E o número da quarta parte de Israel? Morra minha alma da morte dos justos, e seja meu fim como o seu.
- Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Para amaldiçoar a meus inimigos te chamei, mas eis que sem cessar os abençoaste!
- E ele respondeu, e disse: Porventura, não terei cuidado de falar o que o Senhor pôs em minha boca?
- Então Balaque lhe disse: Vem, te peço, comigo a outro lugar, donde o verás; somente seu cabo verás, mas a todo ele não verás. E dali mo amaldiçoa.
- Assim o tomou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou-lhe sete altares, e ofereceu um bezerro e um carneiro em cada altar.
- Então disse a Balaque: Fica-te aqui junto a teu holocausto; e eu lhe irei ao encontro ali.
- E encontrando o Senhor com Balaão, pôs palavra em sua boca. E disse: Torna-te a Balaque, e assim fala.
- E vindo a ele, eis que ele estava em pé junto a seu holocausto, e os príncipes de Moabe com ele. Disse-lhe, pois, Balaque: Que coisa falou o Senhor?
- Então ergueu seu dito, e disse: Levanta-te Balaque, e ouve! Inclina teus ouvidos a mim, filho de Zipor:
- Deus não é homem, para que minta: nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, ele diria-o, e não o faria? Ou falaria, e não confirmaria?
- Eis que recebi mandado de abençoar: pois ele abençoa, e eu não o revogarei.
- Não atenta para iniquidade de Jacó, nem vê perversidade em Israel: o Senhor, seu Deus, é com ele, e o júbilo do Rei está com ele.
- Deus os tirou do Egito: suas forças são como as do unicórnio.
- Pois não vale encantamento contra Jacó, nem adivinhação contra Israel. Neste tempo, se dirá de Jacó e de Israel, que coisa Deus tem obrado.
- Eis que o povo se levantará como leão velho, e como leão se exaltará: não se deitará até que não coma a presa, e o sangue dos que foram mortos beba.
- Então Balaque disse a Balaão: Nem totalmente o amaldiçoarás, nem totalmente o abençoarás.
- Porém Balaão respondeu, e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo quanto o Senhor falar, isso farei?
- Disse mais Balaque a Balaão: Ora, vem, levar-te-ei a outro lugar. Porventura bem parecerá a Deus que mo amaldiçoes dali.
- Então Balaque tomou consigo a Balaão, ao cume de Peor, à vista do deserto.
- E disse Balaão a Balaque: Edifica-me aqui sete altares. E aparelha-me aqui sete bezerros, e sete carneiros.
- Fez, pois, Balaque como dissera Balaão; e ofereceu um bezerro e um carneiro em cada altar.
Capítulo 24
- E vendo Balaão que parecia bem aos olhos do Senhor que abençoasse a Israel, não foi esta vez, como outras mais, ao encontro dos encantamentos; mas pôs sua face para o deserto.
- E ergueu Balaão seus olhos, e viu a Israel, que habitou segundo suas tribos; e o Espírito de Deus veio sobre ele.
- E alçou seu dito, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o varão de olhos abertos.
- Fala o ouvinte dos ditos de Deus; o que vê a visão do Onipotente, o enlevado, e o descoberto de olhos.
- Quão boas são tuas tendas, ó Jacó! Tuas moradas, ó Israel!
- Como ribeiros se estendam, como hortas junto aos rios. Como árvores de sândalo o Senhor os plantou, como cedros junto às águas.
- Manarão águas de seus baldes, e sua semente estará em muitas águas; e seu rei mais se exaltará que Agague, e seu reino será levantado.
- Deus o tirou do Egito, suas forças são como as do unicórnio: consumirá as gentes, seus inimigos, e seus ossos quebrantará, e com suas setas os atravessará.
- Encurvou-se, deitou-se como leão, e como leão velho: quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
- Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu suas palmas. E disse Balaque a Balaão: Para amaldiçoar a meus inimigos te chamei, porém eis que sem cessar os abençoaste já três vezes!
- Agora, pois, acolhe-te a teu lugar. Eu tinha dito que te honraria grandemente, mas eis que o Senhor te tirou esta honra.
- Então Balaão disse a Balaque: Não falei eu também a teus mensageiros, que me enviaste a mim, dizendo:
- Se Balaque me desse sua casa cheia de prata e ouro, não posso traspassar o mandado do Senhor, fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o Senhor falar, isso falarei?
- Agora, pois, eis que vou-me a meu povo: vem, aconselhar-te-ei, e dir-te-ei o que este povo fará a teu povo nos últimos dias.
- Então alçou seu dito, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o varão de olhos abertos.
- Fala o ouvinte dos ditos de Deus, e o que sabe a ciência do Altíssimo: o que vê a visão do Onipotente, o enlevado, e o descoberto de olhos.
- Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto: procederá uma estrela de Jacó, e subirá um cetro de Israel, e ferirá os termos de Moabe, e destruirá a todos os filhos de Sete.
- E Edom será possessão hereditária, e Seir será possessão hereditária a seus inimigos; e Israel fará proezas.
- E um de Jacó dominará; e destruirá ao do resto da cidade.
- E vendo a Amaleque, alçou seu dito, e disse: Amaleque é primícias das gentes, porém seu fim perecerá para sempre.
- E vendo ao queneu, alçou seu dito, e disse: Firme está tua habitação, e puseste teu ninho em penha;
- Todavia Caim será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro.
- E alçando ainda seu dito, disse: Ah! Quem viverá, quando Deus fizer isto?
- E as naus virão da costa de Quitim, e afligirão a Assur; também afligirão a Héber. E também ele será para perdição.
- Então Balaão se levantou, e se foi; e se tornou a seu lugar. E também Balaque se foi por seu caminho.
Capítulo 25
- E Israel deteve-se em Sitim; e o povo começou a fornicar com as filhas de Moabe.
- E convidaram ao povo aos sacrifícios de seus deuses; e comeu o povo, e se inclinou a seus deuses.
- Conjuntando-se, pois, Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel.
- E disse o Senhor a Moisés: Toma a todos os cabeças do povo, e os enforca ao Senhor frente ao Sol. E o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.
- Então disse Moisés aos juízes de Israel: Mate cada qual a seus varões que se conjuntaram a Baal-Peor.
- E eis que veio um varão dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés, e perante os olhos de toda a congregação dos filhos de Israel; estando eles chorando diante da tenda da congregação.
- O que, vendo Fineias, filho de Eleazar, o filho de Arão, o sacerdote, levantou-se do meio da congregação, e tomou uma lança em sua mão.
- E foi-se após o varão israelita, até a mancebia, e os atravessou ambos, ao varão israelita e à mulher, por sua barriga. Então a praga cessou de sobre os filhos de Israel.
- E os que morreram daquela praga, foram vinte e quatro mil.
- Então o Senhor falou a Moisés, dizendo:
- Fineias, filho de Eleazar, o filho de Arão, o sacerdote, desviou meu furor de sobre os filhos de Israel; pois zelou meu zelo em meio deles. Assim que eu não consumi aos filhos de Israel em meu zelo.
- Portanto, dize: Eis que lhe dou meu concerto de paz.
- E terá ele, e sua semente depois dele, o concerto do perpétuo sacerdócio; porquanto teve zelo por seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel.
- E o nome do varão israelita morto, que fora morto com a midianita, era Zinri, filho de Salu, príncipe da casa paterna dos simeonitas.
- E o nome da mulher midianita morta era Cosbi, filha de Zur, cabeça de povos, da casa paterna entre os midianitas.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Afligi vós aos midianitas, e os feri;
- Porque estes vos afligiram a vós outros com seus enganos, com que vos trataram enganosamente, no negócio de Peor; e no negócio de Cosbi, filha do príncipe dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga, pelo negócio de Peor.
Capítulo 26
- Aconteceu pois que, depois daquela praga, disse o Senhor a Moisés, e a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, dizendo:
- Tomai a quantia de toda a congregação dos filhos de Israel, de idade de vinte anos e acima, segundo a casa de seus pais: todo o que sai ao exército em Israel.
- Falou pois Moisés, e Eleazar, o sacerdote, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão de Jericó, dizendo:
- Tomai a quantia dos de idade de vinte anos e acima; como o Senhor mandara a Moisés, e aos filhos de Israel que saíram do Egito:
- Rúben, o primogênito de Israel. Os filhos de Rúben: Enoque, do qual era a família dos enoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
- De Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas.
- Estas são as famílias dos rubenitas; e seus contados foram quarenta e três mil e setecentos e trinta.
- E os filhos de Palu: Eliabe.
- E os filhos de Eliabe: Nemuel, e Datã, e Abirão. Estes – Datã e Abirão – foram os chamados da congregação que pelejaram contra Moisés, e contra Arão, na congregação de Corá, quando pelejaram contra o Senhor.
- E a terra abriu sua boca, e os tragou, juntamente com Corá, quando morreu a congregação: quando o fogo consumiu duzentos e cinquenta varões; e foram por sinal.
- Mas os filhos de Corá não morreram.
- Os filhos de Simeão, segundo suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
- De Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas.
- Estas são as famílias dos simeonitas: vinte e dois mil e duzentos.
- Os filhos de Gade, segundo suas famílias: de Zefon, a família dos zefonitas; de Hagi, a família dos hagitas; de Suni, a família dos sunitas;
- De Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas;
- De Arodi, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas.
- Estas são as famílias dos filhos de Gade, segundo seus contados: quarenta mil e quinhentos.
- Os filhos de Judá: Er e Onã. Mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
- Assim foram os filhos de Judá, segundo suas famílias: de Selá, a família dos selanitas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
- E os filhos de Perez foram, de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
- Estas são as famílias de Judá, segundo seus contados: setenta e seis mil e quinhentos.
- Os filhos de Issacar, segundo suas famílias, foram, de Tolá, a família dos tolaítas; de Puá, a família dos puanitas;
- De Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas.
- Estas são as famílias de Issacar, segundo seus contados: setenta e quatro mil e trezentos.
- Os filhos de Zebulom, segundo suas famílias, de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.
- Estas são as famílias dos zebulonitas, segundo seus contados: sessenta mil e quinhentos.
- Os filhos de José, segundo suas famílias, foram Manassés e Efraim.
- Os filhos de Manassés foram, de Maquir, a família dos maquiritas, e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.
- Estes são os filhos de Gileade: de Jezer, a família dos jezeritas; de Heleque, a família dos helequitas;
- E de Asriel, a família dos asrielitas; e de Siquém, a família dos siquemitas;
- E de Semida, a família dos semidaítas; e de Héfer, a família dos heferitas.
- Porém Zelofeade, filho de Héfer, não tinha filhos, senão filhas; e os nomes das filhas de Zelofeade foram Macla e Noa, Hogla, Milca e Tirza.
- Estas são as famílias de Manassés; e seus contados foram cinquenta e dois mil e setecentos.
- Estes são os filhos de Efraim, segundo suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.
- E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas.
- Estas são as famílias dos filhos de Efraim, segundo seus contados: trinta e dois mil e quinhentos. Estes são os filhos de José, segundo suas famílias.
- Os filhos de Benjamim, segundo suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família dos airamitas.
- De Sefufã, a família dos sufamitas; de Hufã, a família dos humafitas.
- E os filhos de Belá foram Arde e Naamã: de Arde, a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamitas.
- Estes são os filhos de Benjamim, segundo suas famílias; e seus contados foram quarenta e cinco mil e seiscentos.
- Estes são os filhos de Dã, segundo suas famílias: de Suão, a família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã, segundo suas famílias.
- Todas as famílias dos suamitas, segundo seus contados, foram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
- Os filhos de Aser, segundo suas famílias, foram, de Imná, a família dos imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beriaítas;
- Dos filhos de Berias, foram, de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.
- E o nome da filha de Aser foi Sera.
- Estas são as famílias dos filhos de Aser, segundo seus contados: cinquenta e três mil e quatrocentos.
- Os filhos de Naftali, segundo suas famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
- De Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas.
- Estas são as famílias de Naftali, segundo suas famílias; e seus contados foram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
- Estes são os contados dos filhos de Israel: seiscentos mil e um e setecentos e trinta.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- A estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes.
- Aos muitos, multiplicarás sua herança; e aos poucos, diminuirás sua herança: a cada qual se dará sua herança, segundo seus contados.
- Todavia, por sortes a terra se repartirá: segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão.
- Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles: entre os muitos, e os poucos.
- E estes são os contados de Levi, segundo suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merarí, a família dos meraritas.
- Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos maelitas, a família dos musitas, a família dos coraítas. E Coate gerou a Anrão.
- E o nome da mulher de Anrão foi Joquebede, filha de Levi, a qual sua mãe pariu a Levi no Egito; e esta pariu de Anrão a Arão, e a Moisés, e a Miriã, sua irmã.
- E nasceram a Arão, Nadabe e Abiú; Eleazar e Itamar.
- Porém Nadabe e Abiú morreram, quando trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor.
- E foram seus contados vinte e três mil: todo macho de idade de um mês e acima. Porque não foram contados no meio dos filhos de Israel, porquanto lhes não foi dada herança no meio dos filhos de Israel.
- Estes são os contados por Moisés, e Eleazar, o sacerdote; que contaram aos filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão de Jericó.
- E entre estes, nenhum houve dos contados por Moisés e Arão, o sacerdote; quando contaram aos filhos de Israel no deserto de Sinai.
- Porque o Senhor dissera deles, que certamente morreriam no deserto; e nenhum deles ficou de resto, senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Capítulo 27
- E chegaram as filhas de Zelofeade, filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José – e estes são os nomes de suas filhas: Macla, Noa, e Hogla, e Milca, e Tirza –;
- E estiveram em pé perante a face de Moisés, e perante a face de Eleazar, o sacerdote, e perante a face dos príncipes, e de toda a congregação; à porta da tenda da congregação, dizendo:
- Nosso pai morreu no deserto, e ele não esteve no meio da congregação dos que se congregaram contra o Senhor, na congregação de Corá; porém morreu em seu pecado, e filhos não teve.
- Por que o nome de nosso pai se tiraria dentre sua família? Porquanto não tem filhos? Dá-nos possessão no meio dos irmãos de nosso pai.
- E levou Moisés sua causa perante a face do Senhor.
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Direitamente falam as filhas de Zelofeade: totalmente lhes darás possessão da herança no meio dos irmãos de seu pai. E lhes farás passar a elas a herança de seu pai.
- E aos filhos de Israel falarás, dizendo: Quando alguém morrer, e não tiver filho, então fareis passar sua herança à sua filha.
- E se não tiver filha, então dareis sua herança a seus irmãos.
- Porém se não tiver irmãos, então dareis sua herança aos irmãos de seu pai.
- Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis sua herança a seu parente, o mais chegado a ele de sua família; para que a possua hereditariamente. Isto será aos filhos de Israel por estatuto de direito, como o Senhor mandou a Moisés.
- Depois disse o Senhor a Moisés: Sobe a este monte de Abarim; e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
- E havendo visto a ela, serás recolhido a teus povos tu também: como Arão, teu irmão, foi recolhido a eles.
- Porquanto fostes rebeldes a meu mandado no deserto de Zim, na contenda da congregação, para me santificar nas águas perante seus olhos: estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim.
- Então falou Moisés ao Senhor, dizendo:
- O Senhor, Deus dos espíritos de toda carne, ponha um varão sobre esta congregação;
- O qual saia diante de sua face, e que entre diante de sua face, e que os tire, e que os meta; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.
- Então disse o Senhor a Moisés: Toma-te Josué, filho de Num, varão em quem há espírito; e põe tua mão sobre ele.
- E o põe perante a face de Eleazar, o sacerdote, e perante a face de toda a congregação; e lhe dá mandamentos perante os olhos deles.
- E põe sobre ele de tua glória, para que toda a congregação dos filhos de Israel o ouçam.
- E perante a face de Eleazar, sacerdote, se porá, o qual consultará por ele, segundo o juízo de Urim, perante a face do Senhor: por seu dito sairão, e por seu dito entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
- E fez Moisés como o Senhor lhe mandara; porque tomou a Josué, e o pôs perante a face de Eleazar, o sacerdote, e perante a face de toda a congregação.
- E pôs suas mãos sobre ele, e lhe deu mandamentos; como o Senhor falara por Moisés.
Capítulo 28
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Manda aos filhos de Israel, e dize-lhes: De minha oferta, de meu manjar para minhas ofertas incensadas, de meu suave cheiro, tereis cuidado: para mas oferecerdes a seu tempo determinado.
- E dir-lhes-ás: Esta é a oferta incensada que oferecereis ao Senhor: dois cordeiros de um ano, inteiros, cada dia, em holocausto contínuo.
- A um cordeiro aprontarás pela manhã, e ao outro cordeiro aprontarás entre as duas tardes.
- E a décima parte de um efa de flor de farinha em oferta de manjares, amassada com a quarta parte de um him de azeite moído.
- Holocausto contínuo é: instituído no monte de Sinai, em cheiro suave, oferta incensada ao Senhor.
- E sua oferta de licor será a quarta parte de um him, para um cordeiro: no santuário oferecerás a oferta de licor de cidra ao Senhor.
- E o outro cordeiro prepararás entre as duas tardes: como a oferta de manjares, de pela manhã, e como sua oferta de licor, o prepararás, em oferta incensada de suave cheiro ao Senhor.
- Porém, ao dia de sábado, prepararás dois cordeiros de um ano, inteiros; e duas décimas de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com azeite, com sua oferta de licor.
- Holocausto é do sábado, por cada sábado: além do contínuo holocausto, e sua oferta de licor.
- E nos princípios de vossos meses, oferecereis holocausto ao Senhor: dois bezerros, filhos de vaca, e um carneiro, sete cordeiros de um ano, inteiros.
- E três décimas de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com azeite, para um bezerro; e duas décimas de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com azeite, para um carneiro.
- E cada décima de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com azeite, para um cordeiro: holocausto de cheiro suave é, oferta incensada ao Senhor.
- E suas ofertas de licor serão a metade de um him para um bezerro, e a terça parte de um him para um carneiro, e a quarta parte de um him de vinho para um cordeiro: este é o holocausto da lua nova de cada mês, segundo os meses do ano.
- Também um cabrão das cabras, por expiação do pecado ao Senhor, se preparará, além do holocausto contínuo, com sua oferta de licor.
- E no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a Páscoa ao Senhor. 16. E aos quinze dias do mesmo mês, será a festa: sete dias, pães ázimos se comerão.
- No primeiro dia haverá santa convocação: nenhuma obra servil fareis.
- Mas oferecereis oferta incensada em holocausto ao Senhor: dois bezerros, filhos de vaca, e um carneiro. Com mais sete cordeiros de um ano: inteiros vos serão.
- E sua oferta de manjares de flor de farinha, amassada com azeite: três décimas para um bezerro e duas décimas para um carneiro preparareis.
- Para cada cordeiro, prepararás uma décima: para os sete cordeiros.
- Depois um cabrão, por expiação do pecado: para fazer expiação por vós outros.
- Além do holocausto de pela manhã, que é o holocausto contínuo, preparareis estas coisas.
- Segundo estas coisas preparareis cada dia, por sete dias, o manjar da oferta incensada em cheiro suave ao Senhor: além do contínuo holocausto se preparará, com sua oferta de licor.
- E no sétimo dia, tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis.
- Semelhantemente no dia das primícias, quando vós oferecerdes oferta nova de manjares ao Senhor, segundo vossas semanas, tereis santa convocação, nenhuma obra servil fareis.
- Então oferecereis holocausto, em suave cheiro ao Senhor: dois bezerros, filhos de vaca, um carneiro, sete cordeiros de um ano;
- E sua oferta de manjares, de flor de farinha, amassada com azeite: três décimas para um bezerro, duas décimas para um carneiro.
- Para cada cordeiro, uma décima: para os sete cordeiros.
- Um cabrão das cabras, para fazer expiação por vós outros.
- Além do holocausto contínuo, e sua oferta de manjares, os preparareis: inteiros vos serão, com suas ofertas de licor.
Capítulo 29
- Semelhantemente, no mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis. Dia de jubilação vos será.
- Então preparareis holocausto em suave cheiro ao Senhor: um bezerro, filho de vaca, um carneiro; sete cordeiros inteiros de um ano.
- E sua oferta de manjares de flor de farinha, amassada com azeite: três décimas para o bezerro, duas décimas para o carneiro.
- E uma décima para um cordeiro: para os sete cordeiros.
- E um cabrão das cabras para expiação do pecado: para fazer expiação por vós outros.
- Além do holocausto do mês e sua oferta de manjares, e o holocausto contínuo, e sua oferta de manjares, com suas ofertas de licor, segundo seu costume: em suave cheiro de oferta incensada ao Senhor.
- E aos dez deste sétimo mês, tereis santa convocação, e afligireis vossas almas: nenhuma obra fareis.
- Mas oferecereis holocausto ao Senhor, em suave cheiro: um bezerro, filho de vaca, um carneiro; sete cordeiros de um ano, inteiros vos serão a vós outros.
- E sua oferta de manjares de flor de farinha, amassada com azeite: três décimas para o bezerro, duas décimas para um carneiro.
- Uma décima para cada cordeiro, para os sete cordeiros.
- Um cabrão das cabras para expiação do pecado; além da expiação do pecado das propiciações, e o holocausto contínuo, e sua oferta de manjares, com suas ofertas de licor.
- Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo mês, tereis santa convocação, nenhuma obra servil fareis; mas celebrareis festa ao Senhor sete dias.
- E oferecereis holocausto, em oferta incensada de suave cheiro ao Senhor: três bezerros, filhos de vaca, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros serão.
- E sua oferta de manjares de flor de farinha, amassada com azeite: três décimas para um bezerro, para cada qual dos três bezerros, duas décimas para cada carneiro, dos dois carneiros;
- E uma décima para cada um cordeiro, para cada qual dos catorze cordeiros.
- E um cabrão das cabras para expiação do pecado; além do holocausto contínuo, sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- Depois, ao segundo dia, doze bezerros, filhos de vaca, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros.
- E sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor para os bezerros; para os carneiros, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão das cabras por expiação do pecado; além do holocausto contínuo, e sua oferta de manjares, com suas ofertas de licor.
- E ao terceiro dia, onze bezerros, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros;
- E sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor para os bezerros, para os carneiros, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão por expiação do pecado, além do holocausto contínuo, e sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- E ao quarto dia, dez bezerros, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros;
- Sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor, para os bezerros, para os carneiros, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão das cabras por expiação do pecado; além do holocausto contínuo, sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- E ao quinto dia, nove bezerros, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros;
- E sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor, para os bezerros, para os carneiros, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão por expiação do pecado; além do holocausto contínuo, sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- E ao sexto dia, oito bezerros, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros;
- E sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor, para os bezerros, para os carneiros, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão por expiação do pecado; além do holocausto contínuo, sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- E ao sétimo dia, sete bezerros, dois carneiros; catorze cordeiros de um ano, inteiros;
- E sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor, para os bezerros, para os carneiros, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão por expiação do pecado; além do holocausto contínuo, sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- Ao oitavo dia, tereis solenidade: nenhuma obra servil fareis.
- E oferecereis holocausto em oferta incensada de suave cheiro ao Senhor: um bezerro, um carneiro; sete cordeiros de um ano, inteiros;
- Sua oferta de manjares, e suas ofertas de licor, para o bezerro, para o carneiro, e para os cordeiros por sua conta, segundo o costume.
- E um cabrão por expiação do pecado; além do holocausto contínuo, e sua oferta de manjares, e sua oferta de licor.
- Estas coisas fareis ao Senhor em vossas solenes festividades; além de vossos votos, e vossas voluntárias ofertas, com vossos holocaustos, e com vossas ofertas de manjares, e com vossas ofertas de licor, e com vossos sacrifícios pacíficos.
- E falou Moisés aos filhos de Israel, conforme a tudo quanto o Senhor mandara a Moisés.
Capítulo 30
- E falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor tem mandado:
- Quando varão algum votar voto ao Senhor, ou jurar juramento, atando com obrigação sua alma, não profanará sua palavra: segundo tudo quanto saiu de sua boca, fará.
- Porém quando mulher alguma votar voto ao Senhor, e se ligar com obrigação na casa de seu pai, em sua mocidade;
- E seu pai ouvir seu voto, e sua obrigação, com que ligou sua alma, e seu pai se calar para com ela; então todos seus votos serão válidos, e toda a obrigação, com que ligou sua alma, será válida.
- Mas se seu pai, no dia em que tal ouvir, o quebrantar, todos seus votos e suas obrigações, com que houver ligado sua alma, não serão válidos; e o Senhor lho perdoará, porquanto seu pai os fez quebrantar.
- Porém, se é que tiver marido, e seus votos estiverem sobre ela; ou a pronunciação de seus beiços, com que houver ligado sua alma;
- E seu marido o ouvir, e no dia em que o ouvir, se calar para com ela; então seus votos serão válidos, e suas obrigações, com que ligou sua alma, serão válidas.
- Mas se seu marido, no dia em que o ouvir, lho quebrantar, e anular seu voto, que estava sobre ela, como também a pronunciação de seus beiços, com que ligou sua alma; então o Senhor lho perdoará.
- Tocante ao voto da viúva, e da repudiada, tudo o com que ligar sua alma, será válido sobre ela.
- Porém, se em casa de seu marido fez voto, ou ligou sua alma com obrigação do juramento;
- E seu marido o ouviu, e se calou para com ela, e o não quebrantou; então todos seus votos serão válidos, como também toda obrigação, com que ligou sua alma, será válida.
- Porém, se seu marido totalmente os anular, no dia em que os ouviu, tudo quanto saiu de seus beiços, quer de seus votos, quer da obrigação de sua alma, não será válido: seu marido os anulou, e o Senhor lho perdoará.
- Todo voto, e todo juramento de obrigação, para afligir a alma, seu marido o fará válido, ou seu marido o anulará.
- Porém, se seu marido totalmente se calar para com ela, de dia em dia, então lhe faz válidos todos seus votos, ou todas suas obrigações, que estão sobre ela: válidos os fez, porquanto se calou para com ela, no dia em que o ouviu.
- Porém, se totalmente os anular, depois que o ouviu, então ele levará a iniquidade dela.
- Estes são os estatutos que o Senhor mandou a Moisés, entre o marido e sua mulher; entre o pai e sua filha, em sua mocidade, em casa de seu pai.
Capítulo 31
- E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
- Toma vingança, aos filhos de Israel, dos midianitas. Depois, serás recolhido a teus povos.
- Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Alguns de vós outros se armem para a guerra; e saiam contra os midianitas, para fazer a vingança do Senhor nos midianitas.
- Mil de cada tribo, de todas as tribos de Israel, enviareis à guerra.
- Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de cada tribo: doze mil armados para a guerra.
- E Moisés os mandou à guerra, mil de cada tribo: a eles, e a Fineias, filho de Eleazar, sacerdote, à guerra. Juntamente com os instrumentos santos, e as trombetas de júbilo em sua mão.
- E pelejaram contra os midianitas, como mandara o Senhor a Moisés; e mataram a todo macho.
- Mataram mais, além dos que já foram mortos, aos reis dos midianitas: a Evi, e a Requém, e a Zur, e a Hur, e a Reba – cinco reis dos midianitas. Também Balaão, filho de Beor, mataram à espada.
- Porém os filhos de Israel levaram prisioneiras às mulheres dos midianitas, e a seus meninos; também todos seus animais, e todo seu gado, e toda sua fazenda roubaram.
- E a todas suas cidades, com todas suas habitações, e a todos seus castelos, queimaram a fogo.
- E tomaram todo o despojo, e toda a presa: de homens, e de animais.
- Depois trouxeram a Moisés, e a Eleazar, o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, os prisioneiros, e a presa, e o despojo ao arraial; às campinas de Moabe, que estão junto ao Jordão de Jericó.
- Porém Moisés, e Eleazar, o sacerdote, e todos os príncipes da congregação, saíram-lhe ao encontro, até fora do arraial.
- E Moisés se indignou grandemente contra os prefeitos do exército: os capitães dos milhares, e capitães das centenas, que vinham da peleja daquela guerra.
- E disse-lhes Moisés: Deixastes viver a todas as mulheres?
- Eis que estas foram as que aos filhos de Israel, por conselho de Balaão, deram ocasião de prevaricarem contra o Senhor, no negócio de Peor; pelo que aquela praga houve na congregação do Senhor.
- Agora, pois, matai a todo macho entre os meninos; e matai a toda mulher que conheceu varão por ajuntamento de varão.
- Porém a todas as meninas entre as mulheres que não conheceram ajuntamento de varão, deixai viver para vós.
- E vós outros, alojai-vos sete dias fora do arraial: qualquer que matar homem algum, e qualquer que tocar morto algum, ao terceiro dia e ao sétimo dia vos expiareis, a vós e a vossos prisioneiros.
- Também todo vestido, e todo instrumento de peles, e toda obra de pelos de cabras, e todo instrumento de madeira, expiareis.
- E disse Eleazar, o sacerdote, aos homens de guerra, que haviam ido à peleja: Este é o estatuto da Lei, que o Senhor mandou a Moisés:
- Tão somente o ouro e a prata, o cobre, o ferro, o estanho e o chumbo;
- Toda coisa que entra no fogo, fareis passar pelo fogo, para que fique limpo; todavia, com água da separação se expiará. Mas tudo quanto não entrar no fogo, fareis passar pela água.
- Também lavareis vossos vestidos ao sétimo dia, e assim sereis limpos; e depois, entrareis no arraial.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Toma a quantia da presa dos prisioneiros, de homens e de animais: tu, e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças dos pais da congregação;
- E divide a presa em duas metades, entre os que acometeram à peleja, que saíram à guerra; e toda a congregação.
- Então tomarás para o Senhor o tributo dos homens de guerra, que saíram à peleja: uma alma de quinhentos – dos homens, e dos bois, e dos asnos, e das ovelhas.
- De sua metade tomareis; e darás a Eleazar, o sacerdote, oferta levantada ao Senhor.
- Mas da metade dos filhos de Israel, tomarás um prisioneiro de cinquenta dos homens, dos bois, dos asnos, e das ovelhas, de todos os animais; e os darás aos levitas, que têm cuidado da guarda do tabernáculo do Senhor.
- E fizeram Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o Senhor mandara a Moisés.
- Foi, pois, a presa, o restante do desposo que os homens de guerra tomaram, seiscentos e setenta e cinco mil ovelhas;
- E setenta e dois mil bois;
- E sessenta e um mil asnos.
- E de almas humanas, de mulheres, que não conheceram ajuntamento de varão, todas as almas foram trinta e dois mil.
- E a metade, a parte dos que haviam saído à peleja, foi o número de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas.
- E foi o tributo das ovelhas, para o Senhor, seiscentas e setenta e cinco.
- E foram os bois trinta e seis mil; e seu tributo para o Senhor, setenta e dois.
- E foram os asnos trinta mil e quinhentos; e seu tributo para o Senhor, trinta e duas almas.
- E houve, de almas humanas, dezesseis mil; e seu tributo para o Senhor, trinta e duas almas.
- E deu Moisés o tributo da oferta levantada do Senhor a Eleazar, o sacerdote: como o Senhor mandara a Moisés.
- E da metade dos filhos de Israel, que Moisés partira dos varões que pelejaram
- (Porém a metade da congregação foi, das ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas;
- E dos bois, trinta e seis mil;
- E dos asnos, trinta mil e quinhentos;
- E das almas humanas, dezesseis mil)
- Desta metade, digo, dos filhos de Israel, tomou Moisés um prisioneiro de cinquenta, de homens e de animais; e os deu aos levitas, que tinham cuidado da guarda da tabernáculo do Senhor, como o Senhor mandara a Moisés.
- Então se achegaram a Moisés os prefeitos que estavam sobre os milhares do exército: os capitães dos milhares, e os capitães das centenas.
- E disseram a Moisés: Teus servos tomaram a quantia dos homens de guerra, que estiveram sob nossa mão; e nenhum falta de nós outros.
- Pelo que trouxemos uma oferta ao Senhor, cada qual o que achou – jóias de ouro, braceletes, manilhas, arrecadas e colares –; para fazer expiação por nossas almas, perante a face do Senhor.
- Assim Moisés e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro: todas jóias bem obradas.
- E foi todo o ouro da oferta levantada, que ofereceram ao Senhor, dezesseis mil e setecentos e cinquenta siclos: dos capitães dos milhares, e dos capitães das centenas.
- Os homens da guerra haviam saqueado, cada qual para si.
- Tomou pois Moisés, e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos capitães dos milhares, e das centenas; e o trouxeram à tenda da congregação, por memorial para os filhos de Israel, perante a face do Senhor.
Capítulo 32
- Tinham porém os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, muito gado, em grande multidão; e olharam a terra de Jazer, e a terra de Gileade, e eis que o lugar era lugar de gado.
- Vieram, pois, os filhos de Gade, e os filhos de Rúben; e disseram a Moisés, e a Eleazar, o sacerdote, e aos príncipes da congregação, dizendo:
- Atarote, e Dibom, e Jazer, e Ninra, e Hesbom, e Eleale; e Sebã, e Nebô, e Beom:
- Esta terra, que o Senhor feriu perante a face da congregação de Israel, é terra de gado; e teus servos têm gado.
- Disseram mais: Se achamos graça em teus olhos, dê-se esta terra em possessão a teus servos: não nos faças passar o Jordão.
- Porém Moisés disse aos filhos de Gade, e aos filhos de Rúben: Vossos irmãos irão à guerra, e vós outros ficareis aqui?
- Por que, pois, quebrantareis o coração dos filhos de Israel, para que não passem à terra que o Senhor lhes tem dado?
- Assim fizeram vossos pais, quando os mandei de Cades-Barneia a ver a esta terra.
- Subindo eles até o vale de Escol, e olhando à terra, quebrantaram o coração dos filhos de Israel; para que não viessem a esta terra, que o Senhor lhes tinha dado.
- Então a ira do Senhor se acendeu naquele dia; e ele jurou, dizendo:
- Que os varões que subiram do Egito, de vinte anos e acima, não verão a terra que jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó; porquanto não perseveraram em me seguir;
- Exceto Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num; porquanto perseveraram em seguir ao Senhor.
- Assim se acendeu a ira do Senhor contra Israel, e os fez andar errantes no deserto quarenta anos; até que se consumiu toda aquela geração, que fizera mal em olhos do Senhor.
- E eis que vós outros, multidão de homens pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais; para mais acrescentar o ardor da ira do Senhor contra Israel.
- Se vos tornardes de após ele, também ele prosseguirá mais em o deixar no deserto; e destruireis a todo este povo.
- Então se chegaram a ele, e disseram: Currais edificaremos aqui para nosso gado; e cidades para nossos meninos.
- Porém nós outros, nos armaremos, apressando-nos diante da face dos filhos de Israel, até que os levemos a seu lugar; e nossos meninos morarão nas cidades fortes, por causa dos moradores da terra.
- Não tornaremos a nossas casas, até que os filhos de Israel herdem cada qual sua herança.
- Porque não herdaremos com eles dalém do Jordão, nem mais adiante; porquanto nossa herança nos veio daquém do Jordão, ao levante.
- Então lhes disse Moisés: Se isto fizerdes: se vos armardes perante a face do Senhor para a guerra;
- E cada qual de vós outros passar armado o Jordão perante a face do Senhor, até que haja lançado fora a seus inimigos de diante de sua face;
- E a terra esteja sujeita perante a face do Senhor; então vos tornareis depois, e ficareis desculpados perante o Senhor, e perante Israel. E esta terra vos será em possessão, perante a face do Senhor.
- E se assim o não fizerdes, eis que pecastes contra o Senhor; porém sentireis vosso pecado, quando vos achar.
- Edificai-vos cidades para vossos meninos, e currais para vossas ovelhas; e quanto saiu de vossa boca, fazei.
- Então falaram os filhos de Gade, e os filhos de Rúben, a Moisés, dizendo: Assim teus servos farão, como meu senhor manda.
- Nossos meninos, nossas mulheres, o nosso gado, e todos nossos animais, estarão ali nas cidades de Gileade.
- Mas teus servos passarão, cada qual armado ao exército para a guerra, perante a face do Senhor; como meu senhor tem falado.
- Então Moisés mandou acerca deles a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num; e aos cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel;
- E disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade, e os filhos de Rúben, passarem convosco ao Jordão, cada qual armado para a guerra, perante a face do Senhor, e a terra já estiver sujeita diante de vossa face; então lhes dareis em possessão a terra de Gileade.
- Porém se não passarem armados convosco, então serão postos por possuidores em meio de vós outros na terra de Canaã.
- E responderam os filhos de Gade, e os filhos de Rúben, dizendo: O que o Senhor falou a teus servos, assim o faremos:
- Nos passaremos armados perante a face do Senhor à terra de Canaã; e teremos a possessão de nossa herança daquém do Jordão.
- Assim Moisés lhes deu, isto é, aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés, filhos de José, o reino de Seom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã: a terra com suas cidades em seus termos, as cidades da terra ao redor.
- E edificaram os filhos de Gade a Dibom, e a Atarote; e a Aroer;
- E a Atarote-Sofã, e a Jazer, e a Jogbeá;
- E a Bete-Ninra, e a Bete-Harã: cidades fortes, e currais de ovelhas.
- E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, e a Eleale; e a Quiriataim;
- E a Nebô, e a Baal-Meom, mudando-as de nome, e a Sibma; e os nomes das cidades que edificaram, chamaram por outros nomes.
- E os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram-se a Gileade, e a tomaram; e lançaram da possessão aos amorreus, que estavam nela.
- Assim Moisés deu a Gileade a Maquir, filho de Manassés; o qual habitou nela.
- Foi-se também Jair, filho de Manassés, e tomou suas aldeias; e lhes chamou Havote-Jair.
- E foi-se Noba, e tomou a Quenate, com suas aldeias; e lhe chamou Noba, segundo seu nome.
Capítulo 33
- Estas são as partidas dos filhos de Israel, que saíram da terra do Egito, segundo seus exércitos; por mão de Moisés e Arão.
- E escreveu Moisés suas saídas, segundo suas partidas, conforme ao mandado do Senhor; e estas são suas partidas, segundo suas saídas.
- Partiram, pois, de Ramessés no mês primeiro, aos quinze dias do primeiro mês: no seguinte dia da Páscoa, saíram os filhos de Israel, por mão alta, aos olhos de todos os egípcios.
- Estando os egípcios enterrando aos que o Senhor havia ferido entre eles, a todo primogênito; e havendo feito o Senhor juízos em seus deuses;
- Partiram, pois, os filhos de Israel de Ramessés; e assentaram campo em Sucote.
- E partiram de Sucote; e assentaram campo em Etã, que está no fim do deserto.
- E partiram de Etã, e tornaram-se a Pi-Hairote, que está em fronte de Baal-Zefom; e assentaram campo diante de Migdol.
- E partiram de diante de Hairote, e passaram pelo meio do mar ao deserto; e andaram caminho de três dias no deserto de Etã, e assentaram campo em Mara.
- E partiram de Mara, e vieram a Elim. E havia em Elim doze fontes de águas, e setenta palmeiras; assentaram campo ali.
- E partiram de Elim; e assentaram campo junto ao Mar Vermelho.
- E partiram do Mar Vermelho; e assentaram campo no deserto de Sin.
- E partiram do deserto de Sin; e assentaram campo em Dofca.
- E partiram de Dofca; e assentaram campo em Alus.
- E partiram de Alus. E assentaram campo em Refidim; porém não havia ali água, para que o povo bebesse.
- E partiram de Refidim; e assentaram campo no deserto de Sinai.
- E partiram do deserto de Sinai; e assentaram campo em Quibrote-Hataavá.
- E partiram de Quibrote-Hataavá; e assentaram campo em Hazerote.
- E partiram de Hazerote; e assentaram campo em Ritma.
- E partiram de Ritma; e assentaram campo em Rimom-Perez.
- E partiram de Rimom-Perez; e assentaram campo em Libna.
- E partiram de Libna; e assentaram campo em Rissa.
- E partiram de Rissa; e assentaram campo em Queelata.
- E partiram de Queelata; e assentaram campo no monte de Sefer.
- E partiram do monte de Sefer; e assentaram campo em Harada.
- E partiram de Harada; e assentaram campo em Maquelote.
- E partiram de Maquelote; e assentaram campo em Taate.
- E partiram de Taate; e assentaram campo em Tera.
- E partiram de Tera; e assentaram campo em Mitca.
- E partiram de Mitca; e assentaram campo em Hasmona.
- E partiram de Hasmona; e assentaram campo em Moserote.
- E partiram de Moserote; e assentaram campo em Benê-Jaacã.
- E partiram de Benê-Jaacã; e assentaram campo em Hor-Hagidgade.
- E partiram de Hor-Hagidgade; e assentaram campo em Jotbatá.
- E partiram de Jotbatá; e assentaram campo em Abrona.
- E partiram de Abrona; e assentaram campo em Eziom-Geber.
- E partiram de Eziom-Geber; e assentaram campo no deserto de Zim, que é Cades.
- E partiram de Cades; e assentaram campo no monte de Hor, no fim da terra de Edom.
- Então Arão, o sacerdote, subiu ao monte de Hor, conforme ao mandado do Senhor; e ali morreu: aos quarenta anos da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mês quinto, ao primeiro do mês.
- E era Arão de idade de cento e vinte e três anos, quando morreu no monte de Hor.
- E ouviu o cananeu, rei de Arade, o qual habitava ao sul na terra de Canaã, que já os filhos de Israel vinham.
- E partiram do monte de Hor; e assentaram campo em Zalmona.
- E partiram de Zalmona; e assentaram campo em Punom.
- E partiram de Punom; e assentaram campo em Obote.
- E partiram de Obote; e assentaram campo nos outeiros de Abarim, e em termo de Moabe.
- E partiram dos outeiros de Abarim; e assentaram campo em Dibom-Gade.
- E partiram de Dibom-Gade; e assentaram campo em Almom-Diblataim.
- E partiram de Almom-Diblataim; e assentaram campo nos montes de Abarim, em fronte de Nebô.
- E partiram dos montes de Abarim; e assentaram campo nas campinas de Moabe, junto ao Jordão de Jericó.
- E assentaram campo junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas campinas de Moabe.
- E falou o Senhor a Moisés nas campinas de Moabe, junto ao Jordão de Jericó, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando vós outros houverdes passado o Jordão, para a terra de Canaã;
- Então lançareis fora a todos os moradores da terra, de diante de vossa face, e desfareis todas suas pinturas; também desfareis todas suas imagens de fundição. E todos seus altos destruireis.
- E herdareis a terra, e habitareis nela; porquanto vos tenho dado esta terra, para a herdar.
- E herdareis a terra por sortes, segundo vossas famílias; aos muitos multiplicareis a sua herança, e aos poucos diminuireis a sua herança; aonde a sorte a alguém sair, ali a terá. Segundo as tribos de vossos pais, herdareis.
- Mas se não lançardes fora aos moradores da terra de diante de vossa face, então os que deixardes ficar deles, vos serão por espinhos em vossos olhos, e por agulhões em vossas ilhargas; e vos afligirão sobre a terra em que habitardes.
- E será que, como pensei fazer a ela, fareis a vós outros.
Capítulo 34
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Manda aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, esta será a terra que vos há de cair em herança, a terra de Canaã segundo seus termos.
- O cabo pois do sul, vos será desde o deserto de Zim até o longo de Edom; e vos será o termo do sul, do fim do Mar Salgado, para a banda do oriente.
- E este termo vos irá rodeando, do sul, para a subida de Acrabim, e passará até Zim; e suas saídas serão do sul a Cades-Barneia. E sairá a Hazar-Adar, e passará a Azmom.
- Rodeará mais este termo de Azmom até o rio do Egito; e suas saídas serão para a banda do ocidente.
- E acerca do termo do ocidente, o Mar Grande vos será por termo: este vos será o termo do ocidente.
- E este vos será o termo do norte: desde o Mar Grande vos marcareis o monte de Hor.
- Desde o monte de Hor, marcareis até a entrada de Hamate; e as saídas deste termo serão até Zedade.
- E este termo sairá até Zifrom, e suas saídas serão em Hazar-Enã. Este vos será o termo do norte.
- E vos marcareis por termo da banda do oriente, desde Hazar-Enã até Sefã.
- E este termo descerá desde Sefã até Ribla, para a banda do oriente de Aim. Depois descerá este termo, e chegará à borda do Mar de Quinerete, para a banda do oriente.
- Descerá também este termo ao Jordão, e suas saídas serão ao Mar Salgado: esta vos será a terra, segundo seus termos ao redor.
- E mandou Moisés aos filhos de Israel, dizendo: Esta é a terra que herdareis por sortes, a qual o Senhor mandou dar às nove tribos, e à meia tribo.
- Porque a tribo dos filhos dos rubenitas, segundo a casa de seus pais, e a tribo dos filhos dos gaditas, segundo a casa de seus pais, receberam; e a meia tribo de Manassés; receberam sua herança.
- Já duas tribos, e meia tribo, receberam sua herança daquém do Jordão de Jericó, da banda do oriente, ao nascente.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Estes são os nomes dos varões que vos repartirão a terra por herança: Eleazar, o sacerdote, e Josué, o filho de Num;
- E de cada tribo um príncipe, tomareis para repartir em herança a terra.
- E estes são os nomes dos varões: da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné.
- E da tribo dos filhos de Simeão, Samuel, filho de Amiúde.
- Da tribo de Benjamim, Eliadade, filho de Quislom.
- E da tribo dos filhos de Dã, o príncipe Buqui, filho de Jogli.
- Dos filhos de José, da tribo dos filhos de Manassés, o príncipe Haniel, filho de Éfode.
- E da tribo dos filhos de Efraim, o príncipe Quemuel, filho de Siftã.
- E da tribo dos filhos de Zebulom, o príncipe Elizafã, filho de Parnaque.
- E da tribo dos filhos de Issacar, o príncipe Paltiel, filho de Azã.
- E da tribo dos filhos de Aser, o príncipe Aiude, filho de Selomi.
- E da tribo dos filhos de Naftali, o príncipe Pedael, filho de Amiúde.
- Estes os são, a quem o Senhor mandou repartir as heranças aos filhos de Israel, na terra de Canaã.
Capítulo 35
- E falou o Senhor a Moisés nas campinas de Moabe, junto ao Jordão de Jericó, dizendo:
- Manda aos filhos de Israel que dêem aos levitas, da herança de sua possessão, cidades em que habitem. Também arrabaldes das cidades, ao redor delas, dareis aos levitas.
- E estas cidades terão, para habitá-las; porém seus arrabaldes serão para suas bestas, e para sua fazenda, e para todos seus animais.
- E os arrabaldes das cidades, que derdes aos levitas, serão, desde o muro da cidade afora, de mil côvados ao redor.
- E medireis, de fora da cidade, da banda do oriente, dois mil côvados; e da banda do sul, dois mil côvados; e da banda do ocidente, dois mil côvados; e da banda do norte, dois mil côvados; e a cidade no meio. Isto terão por arrabaldes das cidades.
- Das cidades, pois, que derdes aos levitas, haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que se acolha ali o homicida; e demais destas, lhes dareis quarenta e duas cidades.
- Todas as cidades que dareis aos levitas, serão quarenta e oito cidades: elas, e seus arrabaldes.
- E as cidades que derdes, da herança dos filhos de Israel, do que tiver muito, tomareis muito, e do que tiver pouco, tomareis pouco: cada qual, segundo sua herança que herdarão, dará de suas cidades aos levitas.
- Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
- Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando vós outros passardes o Jordão, à terra de Canaã,
- Então assinalar-vos-eis cidades que vos sejam cidades de refúgio; para que ali se acolha o homicida, que matar pessoa alguma por erro.
- E estas cidades vos serão por refúgio do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até que esteja em pé, perante a congregação, no juízo.
- E as cidades que derdes, serão seis cidades de refúgio para vós outros.
- Três destas cidades dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã: cidades de refúgio serão.
- Aos filhos de Israel, e ao estrangeiro, e ao forasteiro em meio deles, estas seis cidades serão por refúgio; para que ali se acolha todo aquele que matar pessoa alguma por erro.
- Porém, se com instrumento algum de ferro a ferir, e ela morrer, homicida é: o homicida certamente morrerá.
- Ou, se com pedra de mão, de que possa morrer, a ferir, e ela morrer, homicida é: o homicida certamente morrerá.
- Ou, se com instrumento algum de pau de mão, de que possa morrer, a ferir, e ela morrer, homicida é: o homicida certamente morrerá.
- O próprio vingador do sangue matará ao homicida: encontrando-o, o matará.
- E se com ódio a empurrar, ou de propósito sobre ela coisa alguma lançar, e ela morrer;
- Ou por inimizade a ferir com sua mão, e ela morrer; o feridor certamente morrerá, homicida é. O vingador do sangue matará ao homicida, encontrando-o.
- Porém, se de improviso, sem inimizade, a empurrar; ou sobre ela lançar instrumento algum, sem propósito;
- Ou se pedra alguma, de que possa morrer, desatentadamente fizer cair sobre ela, e ela morrer; e ele não era seu inimigo, nem procurava sem mal;
- Então a congregação julgará entre o feridor e o vingador do sangue, segundo estas leis.
- E a congregação fará escapar ao homicida da mão do vingador do sangue; e a congregação fá-lo-á tornar à cidade de seu refúgio, lá onde se tinha acolhido. E ali se ficará até a morte do sumo sacerdote, a quem ungiram com o santo óleo.
- Porém se o homicida, em alguma maneira, sair dos termos da cidade de refúgio, à qual se tinha acolhido;
- E o vingador do sangue o achar, fora dos termos da cidade do seu refúgio; e o vingador do sangue matar ao homicida, culpa do sangue lhe não será.
- Pois na cidade de seu refúgio se ficaria, até a morte do sumo sacerdote. Mas depois da morte do sumo sacerdote, o homicida tornará à terra de sua possessão.
- E estas coisas vos serão por estatuto de direito a vossas gerações, em todas vossas habitações.
- Quanto a todo o que matar alguma pessoa, conforme ao dito das testemunhas, matarão ao homicida; mas uma só testemunha não testemunhará contra alguma pessoa, para que morra.
- E não tomareis expiação pela alma do homicida, que está culpado de morte; antes, certamente morrerá.
- Também não tomareis expiação por aquele que se acolher à cidade de seu refúgio, para tornar a habitar em sua terra, até a morte do sumo sacerdote.
- Assim não profanareis a terra em que estais; porque este sangue profanará a terra. E não se fará expiação pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou.
- Não contamineis, pois, a terra na qual vós habitareis, em meio da qual hei de habitar. Pois eu, o Senhor, habito em meio dos filhos de Israel.
Capítulo 36
- E chegaram os cabeças dos pais da família dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José; e falaram perante a face de Moisés, e perante a face dos príncipes, cabeças dos pais dos filhos de Israel;
- E disseram: A meu senhor mandou o Senhor dar esta terra por herança, por sortes, aos filhos de Israel; e a meu senhor foi mandado pelo Senhor dar a herança de Zelofeade, nosso irmão, a suas filhas.
- E vindo elas a ser mulheres de algum dos filhos das outras tribos dos filhos de Israel, então sua herança será diminuída da herança de nossos pais, e acrescentada a herança da tribo de quem forem recebidas. Assim, será tirada da sorte de nossa herança.
- E sendo aos filhos de Israel o ano do jubileu, acrescentará sua herança à herança da tribo de quem forem recebidas. Assim, sua herança se diminuirá da herança da tribo de nossos pais.
- Então Moisés mandou aos filhos de Israel, segundo o mandado do Senhor, dizendo: Direito fala a tribo dos filhos de José.
- Esta é a palavra que o Senhor mandou acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Sejam por mulheres a quem parecer bem em seus olhos. Tão somente que sejam por mulheres para a família da tribo de seu pai.
- Assim a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo; pois cada qual dos filhos de Israel se achegará à herança da tribo de seus pais.
- E qualquer filha que herdar alguma herança das tribos dos filhos de Israel, se casará com algum da família da tribo de seu pai; para que os filhos de Israel herdem, cada qual, a herança de seus pais.
- Assim a herança não passará de uma tribo em outra tribo; pois as tribos dos filhos de Israel se achegarão, cada qual, à sua herança.
- Como o Senhor mandara a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade.
- Pois Macla, Tirza e Hogla, e Milca e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios.
- Nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José, se casaram; assim sua herança ficou à tribo da família de seu pai.
- Estes são os mandamentos e os direitos que o Senhor mandou por mão de Moisés aos filhos de Israel, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão de Jericó.